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Política

Câmara vai fiscalizar corrupção na "Castelos de Areia"

Vereador Carlão disse em entrevista ao programa do Joel Silva, que exigirá apresentação de documentos comprobatórios

16 agosto 2023 - 13h23Sarah Chaves

Enquanto o Ministério Público Estadual investiga a atuação de possível organização criminosa de lavagem de dinheiro em contratos de pavimentação em Campo Grande, a Câmara Municipal fiscalizará as ações das empresas na cidade.

Conforme declarou o vereador Carlão, presidente da Câmara, em entrevista a rádio Mega 94, de início, antes da instalação de uma possível Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI), os parlamentares farão o papel de fiscalizar os contratos. “Vou pedir para Sisep o relatório da semana, onde essa empresa vai estar cascalhando? Onde estiver, os vereadores vão estar. Se informarem que as máquinas  estão na região do Prosa e as máquinas não estiverem lá, vamos organizar uma CPI para investigar”, frisou o vereador.

Ainda de acordo com Carlão, a Câmara prepara um carro com técnicos para fazer as diligências para combater o desvio de dinheiro público. “Para que todo contrato que utilize dinheiro público, seja cumprido”.

Em junho, a Câmara Municipal de Campo Grande oficializou pedido de informações da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) sobre contratos firmados com as empresas investigadas pelo MPE. Em documento assinado por todos os vereadores e encaminhado ao titular da pasta, Domingos Sahib Neto, a Casa de Leis solicita cópia de todos os contratos de prestação de serviço das empresas citadas na operação, documentos comprobatórios das ordens de serviço emitidas pela Sisep, além de documentos que possam comprovar que os serviços foram, de fato, executados.

Operação

A Operação Cascalhos de Areia foi desencadeada pelo MPE, onde cumpriu em junho, 19 mandados de busca e apreensão na Capital após autorização do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

A operação levanta indícios de irregularidades que envolvem empreiteiras e possíveis desvios de recursos públicos relativos a contratos para manutenção de vias não pavimentadas e locação de maquinário de veículos junto pela Prefeitura. Os valores, segundo apuração dos promotores, ultrapassam R$ 300 milhões.

 

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