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Política

Com inércia de prefeito, Câmara aprova aumento de salário de servidores

12 maio 2016 - 14h30Liziane Berrocal

Depois de idas e vindas dos funcionários administrativos e agentes comunitários de saúde, o Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais) a Câmara Municipal, o legislativo municipal conseguiu chegar a um consenso com as categorias e a pedido do presidente do sindicato Marcos Tabosa, foi votada uma emenda ao projeto original enviado pelo Executivo com aumento linear de 9,57% após reclamações que há uma parcela de trabalhadores que não recebe sequer o salário mínimo. 

Após discussões o Executivo mandou emenda de aumento de 3,31% iniciais e o restante para fevereiro de 2017. Durante toda a sessão, os servidores ficaram no plenário e fizeram manifestações de apoio ou desaprovação em relação aos discursos. Além disso, foi feita outra emenda pra que os agentes comunitários tenham outros benéficos além do aumento. Nos três casos o executivo foi derrotado com 18 contrários e 2 votos favoráveis. Apenas Luiza Ribeiro (PPS) e Cazuza (PP) votaram a favor da proposta de Alcides Bernal. 

Os índices de aumento geraram protestos entre os parlamentares, uma vez que o chefe do Executivo Municipal afirmou que a Câmara teria feito corpo mole para votar, porém a mesa diretora explicou que o projeto chegou somente em cima da hora, no final da tarde em uma quinta-feira, quando não havia sessão plenária e na sessão seguinte, os prazos de aumento salarial devido ao 

 “Estamos fazendo com que a máscara da mentira, da farsa, ela seja derrubada. Não quis discutir o mísero percentual que o prefeito estava oferecendo, mas sim o que os servidores almejam”, declarou Alex do PT defendendo o aumento direto de 9,57% de maneira linear. 

“O projeto não veio da maneira como o prefeito falou, o Cazuza está defendendo algo que é uma mentira”, defendeu Mario Cesar (PMDB), que votou  a favor da emenda do Legislativa e contra a emenda de Bernal. 

O vereador Ayrton Araújo afirmou que era preciso votar pela inclusão de todos os trabalhadores, uma vez que estavam todos enfrentando dificuldades. “Tem que ser a favor do trabalhador, um aumento escalonado não dá”, defendeu Araújo diante da platéia. 

Luiza Ribeiro foi bastante vaiada pelos servidores ao defender o índice parcelado e afirmou que o projeto teria sido mandado em tempo hábil. Ainda assim, ela afirmou que votaria a favor do projeto, causando reação imediata dos servidores. 

Eduardo Romero (REDE) cobrou noção de Paulo Pedra e Bernal. “Eles já foram vereadores. Pedra é secretário e já foi vereador, Bernal já foi vereador e não sabem como funciona o trâmite da casa? Isso é má fé com os servidores”, declarou durante o voo. 

Projeto inicial previa aumento escalonado

O projeto inicial previa aumentos de 9,57% nas referências 1 a 7 7,5%, com salários de R$ 797 a R$ 1.121 que são os cargos de ensino fundamental. Nas referências 8 a 12 com salários de R$ 868 a R$ 1.252 a proposta de reajuste foi de  7,5% em maio e 2,07% em dezembro. Já nas referências de 13 a 16 onde os salários do funcionalismo variam entre R$ 1.216 a R$ 3.311 a proposta é de aumento de 3,57% nas referências e 6% a partir de dezembro. 

Após ameaça de greve da categoria da saúde, o prefeito atendeu aos pedidos de mudanças e enviou emenda para a casa. 

Os auditores fiscais que recebem salários entre R$ 8.296 e R$ 15.511 e procuradores municipais que recebem salários entre R$ 10.020 e R$ 19.527. Já os cargos de comissão os reajustes serão de 3,57% e mais 6% a partir de dezembro.

Já o reajuste dos professores, que tem um pedido de cumprimento da Lei 5.411 que integraliza o piso salarial com o piso nacional para o magistério, a proposta do prefeito foi de 3,57% iniciais e mais 6% em dezembro. Os professores fizeram acordo com uma proposta de aumento de 3,31% e o restante em fevereiro de 2017. 

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