A operação Coffee Break, que marcou a história da Capital no ano passado, também gerou muitas especulações sobre outros crimes que teriam sido cometidos por políticos. Um deles, seria que a investigação teria descoberto prática de pedofilia.
Marcos Alex Vera, que estava acompanhado do procurador Geral de Justiça Paulo Passos, afirmou categoricamente que não foi encontrado nenhuma suspeita de pedofilia, como muitas vezes partidários do prefeito Alcides Bernal (PP) chegaram a difundir nas redes sociais.
“Não, não. Não tem pedofilia. Essa operação gera na população algumas coisas que a gente fica preocupado. O pessoal fala muito de pedofilia, mas foi um caso de exploração sexual (caso do vereador Alceu Bueno). Não existe”, afirmou ele sobre o caso do ex-vereador que apareceu em imagens com adolescentes em um motel da Capital e renunciou ao cargo por isso.
Segundo Marcos Alex, os casos de outros crimes que teriam sido supostamente descobertos durante as investigações seriam de troca de favores políticos, o que ele considera improbidade. “Há sim, casos que foram levados para a Promotoria do Patrimônio. E quem quiser denunciar tem que denunciar com base em algum elemento de prova”, afirmou, com exclusividade ao JD1 Notícias.
Promotor acredita que denunciados cercam outros para evitar delação
Assunto em pauta no Brasil, a delação premiada também foi muito difundida durante a Coffee Break. Algo, que para o promotor Marcos Alex Vera não ocorreu, porque pressão dos denunciados para que ninguém “roesse a corda”.
Segundo ele, houve algumas insinuações de que poderia haver, mas não se concretizou. “Até porque eu percebo movimentação dos investigados, isso é uma visão minha, para evitar que alguém “roa a corda”. Expressão que todos conhecem”, afirmou ele sobre uma expressão usada pelo vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB) durante seu discurso na sessão que cassou o mandato de Alcides Bernal em 2014.
O MPE, no entanto, não perde as esperanças. “Não aconteceu, e nós estamos à disposição. Mas vamos esperar o posicionamento do judiciário e ver o que acontece. Nós estamos à disposição”, repetiu.
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