O deputado estadual de Santa Catarina, Jessé Lopes (PSL), foi acusado de machismo nas redes sociais após postar em sua conta na rede social Facebook uma mensagem contra o movimento "Não é Não!", que combate o assédio durante o Carnaval.
No início da publicação, o deputado disse que ação é hipócrita porque todos gostam de ser assediados. "Não sejamos hipócritas! Quem, seja homem ou mulher, não gosta de ser 'assediado(a)'?? Massageia o ego, mesmo que não se tenha interesse na pessoa que tomou a atitude".
Lopes segue o texto e afirma que o feminismo conquistou mais direitos que o necessário. “Após as mulheres já terem conquistados todos os direitos necessários, inclusive tendo até, muitas vezes, mais direitos que os homens.”
Jessé também comparou o movimento feminista ao Movimento do Sem Terra e sua incessante busca por “causa para defender”. “Sempre que conquistam algo, irão procurar outra causa para defender, pois o movimento não pode parar, já que ele é um braço da revolução cultural socialista.”
E concluiu sua postagem com um apelo aos seus seguidores, que não façam parte dessa ação, já que a tatuagem é ineficaz a um “assédio agressivo”. “Toda mulher sabe lidar com assédio. Obviamente estou falando do ASSÉDIO no sentido que o próprio movimento GENERALIZA (dar em cima), e não de atos AGRESSIVOS e perturbante. Crime não se previne e nem se combate com TATUAGENS”, finalizou.
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