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Política

Em CPI, distribuidoras alegam livre mercado

24 maio 2016 - 17h12Assessoria

A CPI dos Combustíveis realizou nesta terça-feira (24) a última reunião com oitivas antes da entrega do relatório final, ainda sem data prevista. Foram ouvidas as versões das distribuidoras de combustíveis, que alegaram que a diferenciação de preços entre postos do interior e de Campo Grande – foco de investigação da CPI – se deve pela livre concorrência de mercado.

Os deputados membros da CPI, presidente Beto Pereira (PSDB), vice-presidente João Grandão (PT), relator Maurício Picarelli (PSDB) e Coronel David (PSC) questionaram se a diferenciação dos preços não aponta indícios de formação de cartel e concorrência desleal.

Representando a Distribuidora Simarelli, Luís Antônio Silva disse não crer na existência de cartéis no ramo dos combustíveis, visto que, em sua opinião, Campo Grande está trabalhando com preços muito baixos. “Alguns postos estão trabalhando quase sem lucro. Uma prática predatória, mas que é do livre mercado. Há postos que fazem preço menor para ganhar na litragem, mas isso não rende, deve haver equilíbrio”, ponderou.

Segundo Luís Antônio, o preço de venda praticado pela distribuidora que representa é o mesmo para Campo Grande e para o interior. “O que diferencia é o acréscimo do frete e por isso encarece em algumas localidades, mas não é prática nossa sugerir preço final dos combustíveis na bomba”, destacou.

Gerente da Distribuidora Petrobras em Campo Grande, Marcos Antônio Barbosa alegou que os preços podem diferenciar devido à livre negociação com cada posto. “O que também não quer dizer que o dono do posto vai repassar a boa negociação para o consumidor”, afirmou.

O gerente ainda disse que os combustíveis distribuídos para Mato Grosso do Sul são advindos de sete bases da Petrobras e que, por isso, os preços também podem ser diferenciados. “Isso acontece porque há bases que são locadas, só algumas são próprias”, ressaltou.

A CPI ainda ouviu o diretor de comunicação do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul (Sinpetro), Valmir Faleiros, na condição de depoente colaborador – que se apresentou espontaneamente, sem ser convocado, por sugestão do Sindicato.

Faleiros afirmou que o sindicato estima que as margens de lucro dos postos de Campo Grande estão em média de 6%, sendo que o ideal deveria girar em torno de 15%. “Desse percentual ainda temos que tirar salários, impostos, aluguéis, não tem sido fácil de sustentar. Se o posto vizinho abaixa o preço e você não, você perde. É a livre concorrência”.

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