O presidente Jair Bolsonaro, anunciou nesta quinta-feira (25), a apoiadores em frente ao Palácio do Alvorada, que o governo federal lançará, nesta semana, o programa MEI (microeemprendedor individual) Caminhoneiro.
Isso permitirá que os motoristas obtenham registro de pessoa jurídica (CNPJ) com faturamento de até R$ 300 mil ao ano. No MEI tradicional, o valor máximo de emissão de notas fiscais permitido anualmente é de R$ 81 mil.
Iniciativa é mais uma em favor dos caminhoneiros - uma das bases do eleitorado de Bolsonaro. No início deste mês, houve uma paralisação da categoria devido aos preços dos combustíveis e, na semana passada, o chefe do Executivo nacional anunciou a troca do presidente da Petrobras.
Quem explicou o programa foi o senador Jorginho Mello (PL-SC), que tomou café da manhã com o presidente. De acordo com o parlamentar, já foi aprovado em forma de projeto de lei no Senado e agora precisa do aval da Câmara, dirigida por um aliado de Bolsonaro, o deputado federal Arthur Lira (Progressistas-AL).
"Vamos aprovar essa semana, o presidente deu aval para nós, o MEI Caminhoneiro. Eles vão ter um CNPJ, vão poder comprar pneu, peças com CNPJ, que hoje eles não têm", afirmou Jorginho, entusiasta da ideia.
Conforme o senador, os motoristas que aderirem à iniciativa pagarão 11% em cima do salário mínimo, além de ter benefícios de uma empresa, um CNPJ. "Não é um presente, é uma reivindicação de muitos anos dos caminhoneiros do Brasil. São 800 mil caminhoneiros no país”, pontuou.
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