A Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, telefonou para o senador Delcídio do Amaral (PT) para comunicar que o Ministério da Justiça decidiu rever sua posição e vai manter a base da Força Nacional no município de Ponta Porã, interior de MS.
A ligação foi feita pouco mais de duas horas depois que o senador Delcídio ocupou, no início da tarde desta quinta-feira, 30 de junho, a tribuna do Senado, para defender a permanência da base na cidade de fronteira com Pedro Juan Cabalero.
"Essa é, sem dúvida alguma, uma grande vitória da bancada de Mato Grosso do Sul em Brasília, do prefeito Flávio Kayat, enfim de todos nós que nos mobilizamos para convencer o Ministério da Justiça a não retirar a Força Nacional de Ponta Porã", conta. Ele complementa dizendo que a Força Nacional cumpre um importante papel na defesa não só de Mato Grosso do Sul, mas de todo o Centro-Oeste brasileiro.
"A secretária me antecipou que a portaria do ministro José Eduardo Cardozo deve ser publicada no Diário Oficial desta sexta-feira ou no máximo na próxima segunda-feira", comemorou o senador.
O Ministério da Justiça tinha anunciado semana passada a decisão de remover a base, que funciona nas instalações da antiga Fazenda Itamaraty. Em seu discurso desta quinta-feira, Delcídio destacou a importância da presença da Força Nacional na fronteira com o Paraguai.
Ele afirma que fez um esforço enorme para colocar a base em Ponta Porã. Participou de várias reuniões com autoridades do Ministério da Justiça para convencê-los da necessidade de se ter a Força Nacional na cidade. Visitou pelo menos duas vezes o local e providenciou recursos para adaptar as antigas instalações da fazenda às exigências da tropa.
A estrutura foi montada na região para que se fizesse o patrulhamento da fronteira, inclusive usando veículos aéreos não tripulados comprados pelo governo. O objetivo é fazer "o monitoramento da área para garantir não só a segurança, mas também a sanidade animal, porque a febre aftosa entrou pela fronteira com o Paraguai", lembrou o senador.
No discurso, Delcídio manifestou a intenção de pedir audiência ao ministro para solicitar a manutenção da base, o que agora não é mais necessário.
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