Entre os crimes suspeitos de serem cometidos pelos envolvidos na Lama Asfáltica, está a lavagem de dinheiro. Segundo relatório do MPF (Ministério Público Estadual), o JBS/SA (Friboi) participou desse tipo de negociata.
Segundo apurado pelo relatório, a JBS pagou o valor de R$ 9,5 milhões para a Proteco a fim de alugar máquinas, no entanto, o que chamou a atenção foi que as máquinas e equipamentos locados eram de finalidades diversas. O valor foi pago por quatro meses de aluguel de equipamentos de pavimentação.
Para o MPF, as diligências investigativas demonstraram que era praticamente impossível que as empresas PROTECO e ASE Participações, também citada no relatório, possuíssem o quantitativo de máquinas locadas, o que reforça a tese de que os contratos eram fictícios e tiveram por única finalidade justificar contabilmente o recebimento de propina.
O MPF apontou que a celebração de negócios jurídicos fictícios/simulados é uma técnica de lavagem bastante conhecida que para que seja simulada uma origem lícita aos recursos ilícitos, nesse caso, propina.