Com a mudança de governo, recesso, saídas de deputados e licenciamentos, suplentes ao cargo de deputado federal terão a chance de trabalhar em Brasília por 30 dias, até a posse dos eleitos em 2018, que acontece dia 1° de fevereiro. Os suplentes ocuparão as vagas de parlamentares eleitos ou contemplados com cargos nos governos estaduais e federal, que tomarão posse a partir do dia 1º de janeiro.
Em Mato Grosso do Sul temos um suplente das eleições 2014, é o caso de Ademar Vieira, o Coringa (PSD), que atualmente trabalha como subsecretário de Defesa dos Direitos Humanos na prefeitura de Campo Grande. Ele deve se apresentar à Câmara Federal e permanecer até a chegada dos novos empossados.
Tudo isso ocorre porque, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), que não concorreu às eleições esse ano, foi indicado ao cargo de ministro da saúde. Ele deve tomar posse dia primeiro de janeiro, dando espaço ao suplente Coringa.
Em 2017 o primeiro suplente Fabio Trad (PSD) assumiu o cargo após a saída de Carlos Marun (MDB) que assumiu o cargo de ministro da Secretaria de Governo. Trad foi eleito para o mandato em 2019 e nessa temática “não perde” o cargo seguindo como suplente até o início de fevereiro, quando assume a titularidade no Congresso.
Isso porque Tereza Cristina (DEM) indicada para o Ministério da Agricultura, se licenciará do cargo de deputada federal para assumir a pasta. Mesmo com Marun retornando a condição de deputado federal , dia 1° de janeiro, Fabio não será desalojado no mês de janeiro , beneficiado pela licença de Tereza Cristina.
Na prática Mato Grosso do Sul terá apenas um suplente assumindo, no mês de janeiro.
O Estadão divulgou que menos vinte suplentes tomarão posse no Congresso em janeiro para mandatos relâmpagos antes do fim da atual legislatura. O período será inferior a um mês, e eles receberão entre vencimentos e verbas , um total que pode chegar a R$ 72 mil reais .
Segundo o jornal, mesmo no mês de “férias” do Congresso, os novos parlamentares receberão o salário de R$ 33,7 mil e ainda poderão acumular outros benefícios, como auxílio-moradia, de R$ 3,8 mil. Quem assumir a suplência pela primeira vez, poderá ainda receber o equivalente a mais um salário, de R$ 33,7 mil, como ajuda de custo para início do mandato, o chamado auxílio-mudança. Eles também terão direito à cota parlamentar – que varia de R$ 30,7 mil a R$ 45,6 mil dependendo do estado de origem – para gastos com passagem aérea, com funcionários e demais custos do gabinete. Somando o gasto com todos os suplentes que poderão assumir em janeiro – sem contar a cota parlamentar –, o valor pode chegar a cerca de R$ 1,42 milhão.
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