Durante a solenidade realizada nesta terça-feira (4) no Plenário Júlio Maia, que marca o início do ano legislativo da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), o deputado estadual Paulo Duarte (PSB) representou o bloco 2, composto por 7 parlamentares, e falou sobre a importância da participação ativa da Casa de Leis de MS na política do Estado.
Em seu discurso na tribuna, Duarte explicou que “não há prosperidade sem inclusão. Quando um país, um estado é inclusivo, ele cresce mais, avança em tecnologia e as pessoas veem um sentido claro de justiça. Por isso é importante as pessoas respeitarem as divergências”, e reforçou a necessidade do fortalecimento da ALEMS, diante dos desafios deste ano.
Para o deputado, o Estado foi “atropelado” pelo Congresso Nacional nas discussões sobre a reforma tributária. “Eu ouso dizer, por ter minha origem técnica como auditor fiscal e como profissional formado em economia, que sou uma das poucas vozes dissonantes em relação à reforma tributária”, explicou.
Duarte ainda esclarece que a reforma foi inspirada em um modelo europeu e no sistema econômico da Alemanha, e a classificou como injusta para estados como MS. “Ou seja, essa reforma é absolutamente injusta, feita na Faria Lima e pensada apenas nos estados do sul e sudeste, que são estados consumidores e não traz benefício algum para estados como o nosso, que são produtores e têm população pequena”, afirmou.
O parlamentar também evocou mais duas questões relevantes para o estado e que serão discutidas este ano, e reforçou a necessidade do Estado se posicionar firmemente nesses assuntos.
“Uma delas é o leilão de algumas rodovias federais e estaduais. Não podemos ser atropelados como fomos em relação à reforma tributária. Precisamos ser mais atuantes e vigilantes. Mato Grosso do Sul tem apresentado um crescimento econômico acima da média nacional e já estamos correndo risco de ter um apagão de infraestrutura, porque não temos modais adequados para escoar nossa produção”, relatou.
Defensor da concessão da hidrovia do Rio Paraguai, ele reforçou a necessidade do projeto a partir de uma visão de dentro do Estado, sem viés ideológico. “Essa é outra questão importante e polêmica para o Mato Grosso do Sul e que não pode ser tratada pelo viés ideológico e muito menos permitir aos palpiteiros se manifestem sem conhecer a nossa realidade”, comentou.
“O Rio Paraguai tem quase 2.700 quilômetros de extensão e estamos falando aqui em intervenção em menos duzentos quilômetros ao longo do rio. Esse é um tema fundamental porque não importa só para escoar o minério. Se tivermos o Rio Paraguai como um modal eficiente, barato e do ponto de vista ambiental sustentável, o desenvolvimento e o crescimento econômico do estado vão definitivamente acontecer”, finalizou.
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