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Reinaldo avalia reduzir salário de servidores

Segundo o governador, a queda na arrecadação pode levar o Estado tomar essas medidas mais duras de austeridade fiscal

15 abril 2020 - 15h33Flávio Veras    atualizado em 15/04/2020 às 15h56

O Governador Reinaldo Azambuja falou na manhã desta quarta-feira (15) que estuda reduzir salário dos servidores estaduais, caso a arrecadação caiu a níveis mais drásticos. A medida; que já foi adotado pelo prefeito da Campo Grande, Marquinhos Trad e pelo governador de São Paulo, João Dória; tem a finalidade de equilibrar as contas durante a queda na arrecadação provocada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

A declaração foi feita durante entrevista ao programa Povo na Tv, do SBT MS. Ao ser questionado pelo apresentador do noticiário, Tatá Marques, sobre se adotaria medidas parecidas as do governador Dória, Reinaldo falou que tudo irá depender da queda dos níveis de arrecadação.

“Existe uma ajuda por parte do Governo Federal para estados e municípios. O projeto foi votado e aprovado na Câmara Federal, porém foi duramente criticado pela equipe econômica do ministro Paulo Guedes. Caso essa queda de braço entre os poderes não seja solucionada, teremos que tomar algumas medidas e nelas incluem as de austeridade fiscal, como a redução dos salários”, explicou.

Em outro momento da entrevista, Reinaldo falou que o Governo Federal fabrica moeda, diferentemente de estados e municípios que precisam “apertar o cinto” para pagar as contas. “Nós temos duas opções, ou fazemos cortes para quitar nossos vencimentos, ou aumentamos a receita. Essa segunda opção está descartada, pois a crise da Covid-19 parou praticamente o mundo todo, ou seja, com certeza teremos que fazer alguns cortes, mas por enquanto estamos analisando onde e quando fazê-los”, exemplificou.

Campo Grande

O Prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad anunciou na noite da última terça-feira (14), que irá cortar em 30% o salário de prefeito, vice e secretários, diretores e subprefeitos. Além disso, os comissionados serão afetados no corte das gratificações, que não entra como salário na folha de pagamento.

O prefeito justificou a mediada dizendo que houve uma queda abrupta na arrecadação e essa medida seria uma forma de continuar honrando a folha de pagamento dos 27 mil servidores ativos e inativos da Prefeitura.

São Paulo

O governador João Doria (PSDB) anunciou ontem (14) um programa de contingenciamento para tentar aliviar os cofres públicos que deixarão de arrecadar R$ 9,7 bilhões no período de 90 dias em meio à pandemia de coronavírus. O Decreto diz que o contingenciamento de verbas será de R$ 2,3 bilhões. A meta é de economizar cerca de 20% nos gastos, além de renegociar contratos com empresas.

A queda projetada para o mês de abril incluem 6% da atividade econômica, um aumento de 5% na inadimplência e uma queda de 30% nas importações.

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