Recentemente a Santa Casa de Campo Grande conseguiu encontrar familiares de um idoso, de aparentemente 60 anos, que estava "abandonado" internado no hospital, há um mês. Apesar da situação incomum, dados da Santa Casa ao JD1 revelam que mais de 30 pacientes desconhecidos estiveram internados somente este ano na Capital.
Conforme o hospital, de janeiro até o presente momento, foram notificados ao Serviço Social da Santa Casa 38 casos de pacientes desconhecidos e, destes, 23 precisaram passar por coleta de digitais para identificação, e assim poder entrar em contato com as famílias.
Segundo ainda a unidade de saúde, outro problema também é enfrentado na Capital. "Além dos pacientes não identificados, também enfrentamos casos de pacientes em internação social. Esses pacientes precisam de definição de órgãos públicos para desospitalização, e acabam ficando internados por um extenso período", destacou à reportagem.
Diante da situação, durante esse tempo, os pacientes enfrentam o risco de infecção hospitalar, além de ocuparem um leito de extrema importância à rede pública. "Dependemos da celeridade das secretarias de Assistência Social e Promotorias especializadas para o encaminhamento desses pacientes a um local adequado para moradia", detalhou o hospital.
"No momento, temos na Santa Casa 4 pacientes nessa situação, sendo 3 idosos e 1 criança, de aproximadamente 2 anos de idade", acrescentou.
Procurada pelo JD1, a Prefeitura de Campo Grande, por meio da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), informou que "não tem conhecimento sobre a situação de 2 dos idosos citados pela Santa Casa de Campo Grande. Quanto ao 3º idoso, a equipe técnica da Gerência da Alta Complexidade já providenciou a confecção do RG do mesmo, o qual ficou pronto esta semana e já está no setor de Serviço Social da Santa Casa".
Conforme ainda a pasta, "a SAS também já enviou o relatório informativo sobre o idoso para uma Instituição de Longa Permanência para Idosos, a qual fará uma visita in loco para avaliar o acolhimento do referido idoso. Quanto à criança, a SAS informa que o fluxo de atendimento já é de conhecimento do hospital, ou seja, de acionar o Conselho Tutelar que deverá avaliar o acolhimento institucional do menor", finalizou à reportagem.
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