O mosquito Aedes aegypti é o transmissor da chikungunya (Foto: Divulgação/Freepik)A Capital está participando de um estudo pioneiro, voltado para o desenvolvimento de uma vacina contra a chikungunya. A primeira etapa da pesquisa já começou.
O estudo é feito com adolescentes entre 12 e 17 anos no Hospital Dia no Universitário. Nesta fase, o voluntário responde a um questionário e depois passa para a coleta dos exames.
Somente depois do resultado desses exames e estando em boas condições de saúde, é que o adolescente voluntário pode ser então vacinado. Após a imunização ele será acompanhado por um período de 12 meses.
O estudo é patrocinado pelo Instituto Butantã Brasil. Ao todo, dez centros de estudo do país estão participando da pesquisa, que tem como ideia recrutar 750 adolescentes voluntários.
O pesquisador e infectologista Júlio Croda explicou que a vacina é um imunizante de vírus atenuado, simular a Coronavac, por exemplo. Ele lembra que a chikungunya é uma doença grave, mas do que a dengue, e que o estudo é para saber se a vacina deverá gerar resposta imunológica, ou seja, se irá produzir anticorpos contra a doença.
Os jovens que quiserem participar do estudo podem entrar em contado pelo número (67) 99257-5021. Vale lembrar que é necessário a autorização dos pais ou responsáveis.
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