A AstraZeneca informou nesta segunda-feira (21) que seu coquetel à base de anticorpos para prevenir e tratar a covid-19 mantém atividade neutralizante contra subvariantes da variante Ômicron do novo coronavírus, incluindo a BA.2 altamente contagiosa. O resultado foi obtido em estudo de laboratório independente.
Esses são os primeiros dados que analisam o impacto do tratamento Evusheld, da AstraZeneca, em "primas" da variante Ômicron, após recente aumento global de casos. A farmacêutica anglo-sueca disse, em dezembro, que outro estudo de laboratório mostrou que o Evusheld mantinha atividade neutralizante contra a Ômicron.
Dados de estudo mais recente, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos (EUA), mostraram que a terapia reduziu a quantidade de vírus detectada em amostras - carga viral - de todas as subvariantes da Ômicron testadas em pulmões de ratos, afirmou a AstraZeneca. O estudo ainda precisa ser revisado.
O Evusheld foi testado contra as subvariantes BA.1, BA.1.1 e BA.2 da Ômicron. Também foi demonstrada no estudo limitação da inflamação nos pulmões - sintoma crítico em infecções graves por covid-19.
"As conclusões apoiam ainda mais o Evusheld como opção potencialmente importante para ajudar a proteger pacientes vulneráveis, como os imunocomprometidos, que podem enfrentar resultados ruins se forem infectados pelo novo coronavírus", disse John Perez, chefe de desenvolvimento, vacinas e terapias imunológicas da farmacêutica.
Nos testes, o Evusheld reduziu em 77% o risco de desenvolver covid-19 sintomática, afirmou o regulador de medicamentos do Reino Unido na semana passada, depois de aprovar a terapia para prevenir infecções em adultos com baixa resposta imune.
Evusheld também demonstrou salvar vidas e prevenir a progressão da doença, quando administrado uma semana após os primeiros sintomas.
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