O Gaispi, grupo responsável por coordenar a implantação da internet 5G no país, recomendou ao Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que o prazo para a implementação da tecnologia nas capitais seja adiado.
De acordo com o edital do leilão da 5G, a tecnologia deveria estar disponível nas capitais e no Distrito Federal até 31 de julho, mas em caso de aprovação do pedido, o prazo será adiado para 29 de setembro.
O grupo, que foi criado pela Anatel e tem representantes das empresas ganhadoras do leilão e do Ministério das Comunicações, pedem o tempo extra para fazer a "limpeza da faixa" que será utilizada pela 5G, que atualmente é utilizada para transmissão do sinal da TV parabólica.
Com isso, a faixa de sinal utilizada pelas TVs parabólicas será migrada, e kits de recepção do novo sinal serão distribuídos a população.
"A motivação técnica para adoção de prazo adicional foi a impossibilidade de entrega de equipamentos pela indústria, para a realização da mitigação de interferências nas estações satelitais, no prazo original. A Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF) explicou que o lockdown na China, a escassez de semicondutores, as limitações do transporte aéreo e a demora no desembaraço aduaneiro trouxeram impactos ao projeto", disse a nota.
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