Polícia

Mulher quase teve pescoço decepado por ex-marido no Corcovado

Com várias facadas pelo corpo, feminicida chegou a quebrar a coluna de Geni da Costa

23 SET 2022 • POR Vinicius Costa e Brenda Assis • 22h10
Polícia Civil esteve no local colhendo detalhes de mais um feminicídio - Brenda Assis

Foi identificada como Geni da Costa Reis dos Santos, de 56 anos, a vítima de mais um feminicídio em Campo Grande, desta vez na noite desta sexta-feira (23), no Jardim Corcovado. Ela quase teve o pescoço decepado e foi brutalmente assassinada pelo ex-marido, ainda não identificado, com várias facadas pelo corpo.

O autor, que inicialmente fugiu da cena do crime em um carro, se acidentou com dois caminhões na BR-163, na saída para o distrito de Anhanduí, ao atentar contra a própria vida. Dois dos três veículos pegaram fogo devido ao forte impacto provocado pelo acidente e o homem teria sido socorrido.

Conforme informações colhidas no local pelo JD1 Notícias, Geni recebeu diversas golpes de faca e por pouco não teve o pescoço decepado pelo ex-marido. A vítima ainda estava com ferimentos graves nas costas, abdômen, mão e braço esquerdo, totalizando ao menos 7 facadas no corpo, a mais séria no pescoço.

Com a força dos golpes e a violência praticada no crime, a mulher teve sua coluna quebrada. Os dois filhos da vítima, um rapaz e uma jovem, que está grávida de 8 meses, também foram atingidos durante o feminicídio e precisaram de atendimento médico, encaminhados para a Santa Casa. O filho, segundo apuração, está em estado grave.

Testemunhas apontaram que autor já teria chegado com a intenção de cometer o crime e fez isso em poucos minutos, mesmo tendo a presença dos filhos dela.

O casal havia se separado recentemente e a mulher veio morar em uma casa que fica nos fundos da residência. A mudança aconteceu há poucos dias, mas essa não teria sido a primeira vez que o homem tentou matar a mulher.

A Perícia Técnica esteve no local fazendo os procedimentos de praxe para realizar a liberação do corpo de Geni.

O caso deve ser investigado pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e a delegada plantonista Rafaela Brito Sayao Lobato colheu informações com vizinhos e testemunhas que presenciaram o caso.

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