Polícia

Agricultora é flagrada ateando fogo em mata às margens do Rio Pantanal

Infratora foi multada em R$ 5 mil. Ela foi surpreendida durante uma fiscalização de combate a incêndios

24 JUL 2020 • POR Flávio Veras • 14h36
Segundo a PMA, é um risco muito grande em um período seco deste uma pessoa usar o fogo dessa forma - PMA/Divulgação

Uma agricultora de Corumbá foi flagrada iniciando um incêndio nas proximidades do Rio Paraguai, na noite da última quinta-feira, em Corumbá. Ela foi surpreendida por equipes da Polícia Militar Ambiental que tem realizado trabalho preventivo no combate as queimadas na região pantaneira.

Segundo a PMA, o flagrante aconteceu na região do Porto Geral. Mulher provocou o incêndio para renovação da pastagem, tentou apagá-lo quando viu a viatura da PMA, mas não conseguiu. A equipe ajudou na extinção do incêndio e a infratora.

“É um risco muito grande em um período seco deste uma pessoa usar o fogo dessa forma. Há a possibilidade de se perder o controle e milhares de hectares sejam queimados, além dos custos financeiros aos contribuintes para a apagar, além dos custos ambientais”, diz em nota a PMA.

Situação

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 972 focos de calor ativos foram registrados no bioma até a última quarta-feira (22), em todo julho do ano passado foram: 494.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, 99% dos incêndios florestais são provocados pela ação humana. Eles acontecem por negligência ou de forma criminosa, é o que avalia o tenente-coronel Fernando Carminatti, relações públicas da Corporação.