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Edson e Hudson gravaram o novo álbum, Modão é sempre modão!

05 maio 2025 - 15h03

Recolhidos no silêncio do campo, imersos no refúgio do sítio localizado no interior de São Paulo, Edson e Hudson viajam no tempo para registrar as 23 faixas eleitas para integrar o mais novo projeto audiovisual. “ Modão é sempre modão”, clássico de Rodrigo Mattos e Praiano, batiza o álbum carregado de memórias afetivas, com previsão de lançamento para junho deste ano.

Com direção musical assinada por Hudson Cadorini e direção de vídeo de Fábio Lopes/Hit Music Business, os irmãos mergulharam no fundo no baú de gravações ao relembrar e interpretar obras imortais de artistas que fizeram parte da construção e refinamento musical que possuem.

Milionário e José Rico, Duduca e Dalvan, Trio Parada Dura, Zico e Zeca, Irídio & Irineu, Chitãozinho e Xororó, Tião Carreiro e Pardinho, Zezé di Camargo e Luciano e Rolando Boldrin foram devidamente homenageados pelos legados tão importantes na construção do gênero mais popular do país.

O conjunto fonográfico de Edson e Hudson contempla 23 álbuns. Destes, três foram dedicados aos clássicos sertanejos: “Na moda do Brasil”, de 2007, “Na Hora do Buteco”, em 2013, e o mais recente, “Amor + Boteco”, gravado em 2019.

A vida humilde dos filhos do Palhaço Beijinho, nascidos no circo e tendo o picadeiro como o primeiro palco, será contada pelas canções de “ Modão é sempre modão .” Na década de 70, o sertanejo estava longe de ser o gênero mais popular do Brasil. Era rotina as estrelas dos segmentos se apresentarem no circo. Desta forma, Edson & Hudson, que na época ainda não tinha se tornado Pep e Pupi, assistiram de perto ídolos como Milionário & Zé Rico, Sérgio Reis, dentre tantos outros, pela primeira vez.

A paixão pela música caipira nasceu por influência do pai, Jerônimo Silva, e por tantos artistas que realizavam os shows embaixo da lona. Depois, Edson e Hudson receberam outros, como Guns N' Roses, Queen, Michael Jackson, Led Zeppelin e Pink Floyd. Como bem pontuado por Edson, “ A música é para unir, não para separar .”

“Tia o discernimento em não nos tornarmos bitolados. Sempre exploramos outros caminhos, que graças a Deus abriu várias portas. Alcançamos o nosso objetivo que é gravar aquilo que a gente gosta, não importa o que seja. Não precisamos mais provar nada pra ninguém! Se for um rock and roll, façamos bem feito e as pessoas vão sentir que fizemos com amor. Já imaginou se todo mundo igual? O legal é a diferença! ”, explica Hudson.

Cada uma das canções de “ Modão é sempre modão ” traz uma história real e diferente vivida por eles. O primeiro amor (Fotografia), a primeira música que aprenderam a cantar (Obras de poeta), o período em que estavam ajustando as vozes em dueto (Metade de alguém), lembranças de amigos tão importantes (Lembrança), o período em que pausaram a carreira por um ano e 10 meses (Dona Felicidade), a chegada à cidade de Limeira (Sonho de um caminhoneiro), o amor e a simplicidade do caipira com saudosos versos que só Rolando Boldrin soube interpretar (Vide) Vida Marvada), além do show Amigos, quando foram convidados a participar (Galopeira).

Nostálgico, “ Modão é sempre modão ” possui 23 faixas que guardam em si o eco de um tempo que já se foi, um carinho no próprio passado cheio de memórias que moram no silêncio de dois irmãos que nunca desistiram de brilhar. Donos de uma das histórias mais surpreendentes de todos os tempos, Edson & Hudson prestam mais uma reverência à música caipira, seus artistas, produtores e compositores, além do público que sempre a abraçou.

Tem alguma sugestão de pauta? Fale com o colunista Jhoseff Bulhões pelo e-mail: jhoseffbulhoes@gmail.com

 

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Foto: Divulgação/Assessoria