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Jhoseff Bulhões

Opinião: "A guerra" dos grupos de pagode em Campo Grande

08 julho 2025 - 12h22

O que deveria ser união virou disputa. Nos bastidores do pagode em Campo Grande, o clima é de guerra. Embora em público os grupos pareçam aliados, por trás das cortinas há competição, vaidade e até sabotagem. Um querendo derrubar o outro, como se houvesse espaço apenas para um nome brilhar.

A disputa é ainda mais acirrada porque o pagode luta para conquistar um público numa cidade onde o sertanejo reina absoluto. E, em vez de somar forças, muitos grupos preferem alimentar o ego e o estrelismo. Falta humildade. Falta carisma. Falta profissionalismo. Tem artista que se esquece de calçar a sandália da humildade e acha que ser cantor é só subir no palco.

Talvez por isso o pagode daqui não tenha conseguido romper barreiras e alcançar o sucesso nacional, com exceção do Atitude 67, que foi o único a sair desse ciclo e conquistar espaço fora de Mato Grosso do Sul.

Enquanto houver mais vaidade do que parceria, mais disputa do que respeito, o pagode local continuará patinando. O talento existe. Mas sem união, ele se perde no ruído dos próprios conflitos. A coluna Em Alta trouxe esse assunto para a reflexão de todos. 

Tem alguma sugestão de pauta? Fale com o colunista Jhoseff Bulhões pelo e-mail: [email protected]

 

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Foto: Divulgação