Jorge Ávalo, de 60 anos, o "Jorginho", costumava alimentar a onça-pintada que o atacou e matou na última segunda-feira (21), na região do Touro Morto, em Mato Grosso do Sul.
A informação foi passada pelo secretário-adjunto da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Arthur Hoffig, em entrevista coletiva na sede do 1º Batalhão da Polícia Militar Ambiental, nesta quarta-feira (23).
Jorginho mantinha uma relação de proximidade com a onça. “Segundo informações que nos foram repassadas, ele vinha alimentando esse animal há algum tempo”, afirmou Hoffig.
A prática, segundo especialistas, é considerada extremamente perigosa e desaconselhada, pois pode gerar mudanças no comportamento natural do felino, aumentando o risco de ataques. “Essa onça possivelmente perdeu o medo do ser humano, o que agrava a situação”, explicou.
Com o corpo da vítima encontrado na manhã deste terça-feira (22), o governo de MS determinou o envio de equipes técnicas ao local para monitoramento e eventual captura da onça.
A operação conta com profissionais do Instituto Homem Pantaneiro, do Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), da Polícia Militar Ambiental e do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras).
“Vamos fazer o monitoramento por meio de câmeras e armadilhas, com muito cuidado para não causar mais desequilíbrio ao ecossistema”, garantiu Hoffig.
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