A contenda judicial entre o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e seu antigo filiado, o deputado estadual Lucas de Lima, mais uma vez teve o desfecho prorrogado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em função de pedido de vista. A antiga sigla quer o mandato do parlamentar, que sem justa causa migrou para o Partido Liberal (PL). Dois dos 7 ministros da Corte já votaram pela perda do mandato. Caso mais outros dois se alinhem à tese da infidelidade partidária, forma-se maioria para sacramentar o adeus de Lucas à Assembleia Legislativa. Seria o fim do amor sem fim.
• CPI da Saúde
Está rolando na internet abaixo-assinado idealizado pelo vereador Jean Fernandes (PT) com o objetivo de viabilizar, via apoio popular, a instalação da CPI da Saúde na Câmara Municipal de Campo Grande. Para ser aprovado, o requerimento tem de ser assinado por no mínimo 10 dos 29 parlamentares. Cinco já aderiram, mas parece que para os 24 restantes, a saúde pública em Campo Grande vai muito bem, obrigado!
• Motivos não faltam
Falta de medicamentos e insumos essenciais, déficit de profissionais de saúde, desvio de mais de R$ 156 milhões do Fundo Municipal de Saúde, uso de dinheiro do Fundo para pagar o Consórcio Guaicurus, sumiço de prontuários médicos, calotes reiterados em fornecedores e tantas outras mazelas justificam o requerimento de abertura da CPI. Mas a maioria dos vereadores está decidida a cobrar da gestão Adriane Lopes, por escrito, as explicações.
• Pouco caso
Com forte influência na Câmara Municipal, onde detém apoio cego da maioria dos parlamentares, prefeita Adriane Lopes deverá encarar o pedido de explicações da mesma forma desrespeitosa como trata outros órgãos de controle. Não cumpre ordens judiciais, enrola para atender requisição de informações feitas pelo Ministério Público e faz pouco caso às recomendações do Tribunal de Contas. Até parece que o os vereadores não sabem disso.
• Risco de colapso
Ainda sobre a gestão Adriane Lopes: Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do 5º bimestre de 2025 indica que as contas do município estão no limite, sob risco de colapso. Do total de R$ 6.307.756.963,08 arrecadados nos últimos 12 meses, R$ 6.303.744.755,75 foram usados. O resultado apurado é de 99,94%.
• A conta não fecha
Trocando em miúdos, para cada R$ 100,00 que a prefeitura arrecada com impostos e transferências, R$ 99,94 são consumidos apenas para manter a máquina pública em funcionamento. As informações são da jornalista Lucia Morel, do Campo Grande News.
• Visitinha de médico
Acabou escalando o entrevero entre a senadora Soraya Thronicke (Podemos) e o deputado federal Marcos Pollon (PL), que trocaram farpas ao longo da semana pelas redes sociais. Tudo começou quando a ex-bolsonarista criticou o fato de a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ter feito visita de médico ao marido, preso na sede da Polícia Federal, em Brasília. O encontro durou apenas 40 minutos, o que para a senadora, “mostra como ela ama o Bozo”.
• Onça ou “oncira”?
Pollon não se conteve. Com sangue nos olhos, comprou as dores de Michelle e partiu com fúria para cima da colega de Congresso, “que se diz onça, mas é oncira”. Para o deputado, Soraya só saiu do anonimato, assim como ele, “exclusivamente por conta do Bolsonaro”. E arrematou: “agora, sabendo que não ganha nem para síndico, está mendigando engajamento em rede social da maneira mais vil, torpe e nojenta possível”.
• Na torcida
A palavra final nas redes sociais, pelo menos por enquanto, está com a senadora: “ele já externou que está com sérios problemas mentais, não entende o que faz no plenário da Câmara dos Deputados”. Seguimos acompanhando a contenda. E torcendo pela
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