O capitão Contar encerrou a semana faceiro após anunciar que sua filiação ao Partido Liberal (PL) foi aceita pelo presidente da sigla, Valdemar da Costa Neto. Uma vez integrado aos quadros dos liberais, seria também candidato da sigla ao Senado, juntamente com o ex-governador Reinaldo Azambuja. O congestionamento é cada vez maior.
• Notícia ruim
Essa possibilidade não caiu bem no entorno do senador Nelsinho Trad, que sonha com o apoio de Azambuja e do governador Eduardo Riedel (PP) para que a sua candidatura à reeleição seja vinculada à do ex-governador. Com Capitão Contar na parada, o sonho pode se transformar em pesadelo.
• Só falta desenhar
“Simone [Tebet] será candidata ao Senado por Mato Grosso do Sul e tem grande chance de vitória, porque é um quadro que, voltando ao Senado, vai qualificar o debate e vai qualificar o próprio Senado da República”. As palavras são do presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi. Precisa desenhar ou todo mundo conseguiu entender?
• Bancada forte
Se em nível nacional o PSDB agoniza, em Mato Grosso do Sul a situação é outra. Conta com dezenas de prefeitos, vices, deputados federais e estaduais. Até no Tribunal de Contas o partido mostra força. Com a nomeação de Sergio de Paula no cargo de conselheiro, o partido mantém 4 das 7 cadeiras na Corte de Contas. Jerson Domingos, que se aposentou na semana passada, também já integrou o time tucano, a exemplo de Flávio Kayatt, Waldir Neves e Márcio Monteiro.
• Registro cancelado
A Seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil voltou atrás na decisão de reativar a inscrição ao desembargador aposentado Sideni Sonici Pimentel, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. A Comissão Permanente de Seleção e Inscrição da entidade suspendeu, "ex officio e ad cautelam", por iniciativa própria e por precaução, a inserção do magistrado nos quadros da advocacia. O motivo foi a repercussão nacional da Operação Ultima Ratio, que afastou o desembargador do Tribunal, juntamente com outros colegas.
• Prova de fogo
Acontece na terça-feira (18), na Câmara Municipal, a sabatina da titular da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) de Campo Grande, Márcia Helena Hokama. Ela vai enfrentar a dura missão de explicar furo no Fundo Municipal de Saúde no valor de R$ 158 milhões e também detalhar os números do Orçamento para o exercício de 2026, alvo de críticas de vários vereadores por estar supostamente subestimado.
• Orçamento fake
Um dos que vêm criticando o que classificou como “orçamento fake” é o presidente da Câmara, vereador Epaminondas Neto, o Papy. Outro parlamentar de peso é ex-presidente e hoje 1º secretário da Casa, Carlos Augusto Borges, o Carlão. Ao dar o cano nos vereadores e não comparecer à reunião que aconteceria no dia 6, Márcia Hokama justificou a ausência alegando problemas de saúde. “Não estava doente porque ela deu uma entrevista ao vivo à TV ontem à noite. Estava mais corada do que eu e mentindo que está doente”, disse Carlão.
• Bolsa de apostas
Há quem aposte no não comparecimento de Márcia Hokama à reunião com os vereadores. Caso ela dê mais um cano nos parlamentares, deixaria a prefeita Adriane Lopes (PP) em situação extremamente desconfortável, causando problema também para a própria convocada. Tem gente que acredita que ela não chega ao dia 18 à frente da Sefin. Cairia antes. A ver.
• Lista aumenta
Quem também está disposto a entrar na disputa por uma das duas vagas no Senado é o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck. A notícia é do jornal Correio do Estado, que vê a candidatura como “a ampliação da divisão da direita em Mato Grosso do Sul”.
Deixe seu Comentário
Leia Também







