Após se entregar à polícia em Campo Grande na manhã de segunda-feira (19), a defesa do “Rei da Fronteira”, Fahd Jamil Georges, entrou com pedido, perante o juiz de direito da 1ª Vara de Criminal de Campo Grande, para que a prisão preventiva seja cumprida na forma de prisão domiciliar.
Ao JD1 Notícias, o advogado de defesa de Fahd, Gustavo Badaró, afirmou que o pedido se deve ao estado de saúde de Jamil ser extremamente debilitado.
“Pode ser facilmente constatado por uma perícia oficial, bem como para segurança pessoal do Sr. Fahd Jamil, diante de ameaças recebidas. Na tarde de ontem o Sr. Fahd foi submetido a exame de corpo de delito, em razão da prisão, no próprio Garras. É uma praxe, em relação a todo preso”, revelou Badaró.
A decisão para o pedido da defesa saiu ontem mesmo, no entanto, o advogado informou ao JD1 que o processo corre em ‘segredo de justiça’ e, por este motivo, não pode expor o conteúdo da manifestação do Ministério Público.
Hoje (20), será realizada a audiência de custódia de Fahd Jamil, por videoconferência, em razão da pandemia do coronavírus, revelou o advogado.
Quem é Fahd Jamil - Procurado há anos pela prática de vários crimes, Fhad é acusado de integrar organização criminosa que atuava em Ponta Porã e teria ligação com quadrilha liderada pelos empresários Jamil Name e Jamil Name Filho, que já estão presos em Mossoró.
A ligação entre as organizações foi apontada na 3ª fase da Omertá, em julho de 2020. Os grupos, teriam atuado conjuntamente, em pelo menos dois homicídios, o do pistoleiro Alberto Aparecido Roberto Nogueira, o Betão, e o do ex-chefe da segurança da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Ilson Martins Figueiredo, o Figueiredo.
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