O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informa que 958 mil pessoas que deixam de depender do programa Bolsa Família em julho, na mesma linha 1,7 milhão de vagas com carteira assinada foram criadas no Brasil em 2024, desse total, 98,8% foram ocupadas por pessoas cadastradas no CadÚnico do Governo Federal.
Entre os contratados com carteira assinada no Brasil em 2024, 1,27 milhão (75,5%) eram beneficiários do Bolsa Família.
Das 958 mil pessoas que deixam de depender do programa 536 mil, cumpriu 24 meses na Regra de Proteção, prazo máximo para receber 50% do valor do benefício, por terem alcançado renda mensal entre R$ 218 e meio salário-mínimo por pessoa no núcleo familiar. “São quase um milhão de famílias superando a pobreza neste mês. Isso é fruto de um trabalho de qualificação profissional, de apoio ao empreendedorismo, garantindo que as pessoas tenham condição de elevar a renda”, disse o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
Esse público que deixa o programa fica a partir de agora protegido por uma outra ferramenta da política pública: o Retorno Garantido. Ela é aplicada quando a família ultrapassa os 24 meses na Regra de Proteção ou solicita desligamento voluntário do programa mas, por algum motivo, volta na sequência para uma situação de vulnerabilidade social ou pobreza. Nesses casos, os antigos beneficiários têm prioridade para retornar ao Bolsa Família.
“A pessoa sai do Bolsa Família, mas não do CadÚnico. Se lá na frente perder o emprego, a renda, volta automaticamente ao Bolsa Família. Mas são quase um milhão de famílias que agora têm mais dignidade. Isso mostra que o povo do Bolsa Família quer trabalhar, quer emprego decente, quer ajudar o Brasil a crescer”, completou o ministro.
Dayane Carvalho, de 30 anos, vive na área rural do município ribeirinho de Careiro da Várzea, no Amazonas. Integrante do Bolsa Família durante quase dez anos anos, ela atualmente trabalha na Unidade Básica de Saúde Mãe Vicência, às margens do Rio Solimões, como técnica de enfermagem. “Eu trabalho na Unidade Básica de Saúde Mãe Vicência. É uma UBS que funciona todos os dias. Minha rotina é vir das 8h às 16h e fazer o atendimento básico, dando orientação aos pacientes até eles seguirem para uma unidade hospitalar quando é necessário”, explicou. “Hoje me sinto feliz e grata pelo Bolsa Família ter feito parte da minha vida. Foi através dele que consegui arcar com os custos da minha família, com meus filhos, e hoje consegui a independência. Espero que ajude outras famílias, assim como ajudou a minha”, citou.
"São quase um milhão de famílias superando a pobreza neste mês. Isso é fruto de um trabalho de qualificação profissional, de apoio ao empreendedorismo. Mostra que o povo do Bolsa Família quer trabalhar, quer emprego decente, quer ajudar o Brasil a crescer”, concluiu o ministro.
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