As chamas, que já consomem vastas áreas de vegetação no Pantanal, estão provocando escassez das pastagens agropastoris, essenciais para a alimentação do gado. de acordo com o último boletim do Governo do Estado divulgado na terça-feira (13), as equipes combatem 9 focos de incêndio ativos.
Com a destruição das áreas de pastagem, os produtores rurais enfrentam uma crescente dificuldade em fornecer uma dieta adequada para seus rebanhos, colocando em risco a segurança alimentar e a economia local.
Desde o começo do ano até 6 de agosto, a área queimada no Pantanal de Mato Grosso do Sul chega a
1.089.600 hectares, o que representa aumento de 118% em relação ao mesmo período de 2020. O Bioma tem ao todo, 9 milhões de hectares no estado.
Para mitigar esse efeito, a Polícia Militar Ambiental recomenda que os pecuaristas adotem medidas subsidiárias para suprir a demanda nutricional do gado.
Entre as ações sugeridas estão a suplementação com ração e minerais apropriados, além da garantia de acesso contínuo a água limpa e suficiente para a dessedentação dos animais. A cooperação dos produtores é vital para mitigar os impactos da crise e assegurar que os rebanhos recebam o cuidado necessário durante este período crítico.
É crucial que os produtores estejam cientes de que a omissão em proporcionar condições adequadas de alimentação e água pode configurar crime de maus-tratos. Conforme preconiza o Artigo 32 da Lei Federal 9.605/98, a negligência em garantir o bem-estar destes animais pode resultar em penalidades, incluindo detenção de três meses a um ano e multa, e caso ocorra a morte do animal, a pena será aumentada de um sexto a um terço.
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