O Primeiro Comando da Capital (PCC) tem um novo maior rival na disputa do controle do tráfico na fronteira do Brasil com o Paraguai, o Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Briga pela liderança começou após a execução de Jorge Rafaat, na quarta-feira (15).
Mesmo com a polícia paraguaia apontando o brasileiro conhecido como Gallant para ser sucessor de Jorge, o chefe da Polícia Nacional Antinarcóticos, Arsênio Correa, diz que quadrilhas que trabalham na fronteira seca armaram uma guerra para ter o controle do tráfico na área. Gallant tem ligação com o PCC.
Correa disse ao jornal paraguaio ABC Color, que o principal grupo é o PCC, mas não pode descartar a participação de outros como o Comando Vermelho (CV) ou o Comando Catarinense.
“Com a morte de Raffat, o PCC abre caminho para garantir as suas aspirações para controlar totalmente o tráfico de drogas e armas na área”, conta Arsênio.
"Rafaat não permitiu a entrada do PCC na área de Pedro Juan Caballero, já que lidava com todo o movimento naquela parte da fronteira. Teve uma eficiente rede de informantes que o mantinha ciente sobre qualquer membro da organização mafiosa que entrasse na zona de sua influência. Mesmo em alguns casos, os homens armados recorreram ao assassinato, para expulsar os concorrentes à bala”, disse Correa.
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