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Justiça

Relatório da PF aponta que militar foi até casa de Moraes para prendê-lo

Com o codinome de "Gana", ele esteve presente nas imediações da residência funcional do ministro

20 novembro 2024 - 17h07Pedro Molina, com informações do Metrópoles

O relatório da Polícia Federal (PF) sobre o plano golpista para sequestrar e assassinar o ministro Alexandre de Mores, do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2022, apontou que um militar, com o codinome ‘Gana’, chegou a ir até a residência funcional do magistrado.

Segundo a corporação, seis militares do Exército participaram dos preparativos para sequestrar e matar Moraes. ‘Gana’ participou de uma operação clandestina com participação de Mauro Cid, então ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Conforme exposto, de acordo com as mensagens analisadas, Gana estava inicialmente no final do bairro Asa Sul. Em uma das mensagens ele diz: ‘Andei a Asa Sul inteira’. Nesse sentido, os dados obtidos pela investigação confirmaram que o ministro Alexandre de Moraes, em dezembro de 2022, tinha residência funcional [no local]”, diz trecho do relatório.

O documento aponta que Moraes morava na Asa Sul, e que ‘Gana’ estava presente na região. “Ou seja, o ministro residia no final da Asa Sul, endereço que tem pertinência geográfica com a localização de Gana no período da realização da ação clandestina”, diz o relatório. “O local inicial, onde a pessoa com o codinome Gana estava para cumprir a ação planejada, reforça que os investigados estavam executando um plano para, possivelmente, prender o ministro Alexandre de Moraes”, complementa.

Para se certificar que ‘Gana’ foi às imediações da casa de Moraes, a PF comparou o tempo de deslocamento da quadra onde mora o magistrado com as localizações indicadas pelo militar. A operação só foi cancelada graças a uma alteração na pauta do STF.

Conforme o documento, dada a “contextualização do conteúdo e horários das mensagens, são convergentes com a possibilidade de ‘Gana’ estar nas imediações da residência funcional do Ministro”.

A PF ainda ressaltou o fato de ‘Gana’ ter tentado pedir, sem sucesso, um taxi, visando se deslocar sem deixar rastros. “Tal fato explica o motivo de não ter utilizado o serviço de aplicativos de viagem (por exemplo, Uber), que deixaria registrado o local de embarque. Assim, ‘Gana’ tinha, inicialmente, o objetivo de pegar um taxi, que poderia, inclusive, pagar em espécie, sem deixar qualquer registro de localização e identificação”, explicou a corporação no documento.

Com o plano abortado e sem conseguir pegar um taxi, ‘Gana’ andou até o shopping Pátio Brasil, onde foi resgatado pelo tenente-coronel Rafael de Oliveira, preso na terça-feira (19), que segundo dados de conexão do seu celular (ERB), também esteve no local onde morava Moraes, cerca de um mês antes da missão cancelada.

 

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