O Saúde e Bem-Estar desta sexta-feira (18) trouxe um alerta para um problema que vem afetando cada vez mais brasileiros: a dor crônica.
A fisioterapeuta e osteopata Dra. Patrícia Henrique Silva explicou como a pandemia intensificou o número de pacientes com dores persistentes, especialmente na região da cervical, ombros e coluna.
De acordo com a especialista, o isolamento social e a adaptação ao ensino e trabalho remotos favoreceram a adoção de posturas inadequadas e a intensificação de tensões musculares.
“Aumentaram significativamente as queixas na região da cervical e ATM (articulação temporomandibular), que têm ligação direta com dores de cabeça e até sintomas como enxaqueca e zumbidos no ouvido”, afirmou.
O problema não atinge apenas adultos. Crianças a partir de 8 anos e adolescentes também vêm apresentando sintomas relacionados ao excesso de tela, sedentarismo e mudanças na rotina escolar.
Além da questão física, a profissional destacou que a dor prolongada também tem efeito emocional, e muitas vezes leva à dependência de medicamentos como o Zolpidem.
“O remédio ajuda a dormir, mas não trata a causa. E o uso contínuo pode agravar o problema, criando um ciclo de insônia, irritabilidade e dor”, explicou.
Nesse contexto, a fisioterapia manual e a osteopatia têm se mostrado aliadas eficazes. Técnicas de manipulação e mobilização das vértebras cervicais, liberação de musculaturas tensas e reposicionamento postural proporcionam alívio de até 80% da dor já na primeira sessão, segundo a fisioterapeuta.
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