Espalhando cor, esbanjando beleza e exalando seu perfume, o Ipê roxo deu as caras novamente a Capital Morena, ou como já é popularmente conhecida, a Capital dos Ipês. Fazendo valer sua fama, a árvore vem embelezando as ruas.
A queridinha do campo-grandense conta com inúmeras espécies nativas, totalizando cerca de 12. As mais comuns na Capital são a roxa, branca e amarela.
Dando o ar de sua graça neste mês de junho, o Ipê roxo está lindo e pomposo, no entanto, já iniciou a fase da queda de suas flores, formando um bonito tapete arroxeado.
A bióloga e representante da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU), Gisseli Giraldeli deu detalhes sobre esta linda espécie em entrevista ao JD1, contando particularidades como duração do processo entre o aparecimento e a queda das flores, no qual segundo ela costuma ser em média uma semana, podendo se estender até 10 dias no caso do Ipê amarelo, momento em que se inicia o processo de queda.
Quando questionada sobre a cor mais comum encontrada em Campo Grande ela afirma ser o roxo. Da espécie Handroanthus impetiginosus. “Uma espécie muito plantada no final da década de 90 e início dos anos 2000”.
Ela ainda explica que Campo Grande é uma cidade que praticamente nasceu arborizada. Ao longo da sua história, a arborização urbana da cidade passou por diferentes fases, onde predominava a utilização de espécies consideradas ideais. “O ipê é uma espécie muito querida pelos brasileiros em geral, principalmente pela sua floração exuberante e extremamente bela!”, enaltece.
Muitos se perguntam como se deu a trajetória até ser atingido o status de ‘Capital dos Ipês’. A bióloga relata que a gestão municipal em comemoração aos 100 anos de Campo Grande, no final dos anos 90 e início dos anos 2000 realizou uma ação para tornar Campo Grande conhecida como a Capital dos Ipês.
Naquela época houve o plantio de cinco mil ipês na cidade. “A ação foi continuada nas sucessivas gestões e até hoje, os ipês são árvores muito plantadas por aqui. Desta forma, a estratégia adotada naquela época funcionou e hoje vivemos na Capital dos Ipês!”.
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