O presidente Jair Bolsonaro publicou em Twitter nesta segunda-feira (9), que o Governo Federal não vai interferir para controlar o preço do barril de petróleo no Brasil. “Não existe possibilidade de o governo aumentar a Cide para manter os preços dos combustíveis”, manifestou na publicação.
“O barril do petróleo caiu, em média, 30% (US$ 35 o barril). A Petrobras continuará mantendo sua política de preços sem interferências. A tendência é que os preços caiam nas refinarias”, escreveu.
No mundo todo as bolsas de valores abriram em baixa hoje, afetadas pela redução no preço do petróleo internacional, em meio a uma disputa entre Arábia Saudita e Rússia. Os negócios na B3, a bolsa de valores brasileira, chegaram a ser interrompidos na nesta manhã, após o Ibovespa cair 10,02%.
Os preços do petróleo chegaram a cair mais de 30%, o maior recuo diário desde a Guerra do Golfo, em 1991, após a Arábia Saudita ter sinalizado que elevará a produção para ganhar participação no mercado. Os sauditas cortaram seus preços oficiais de venda, após a Rússia se recusar a aderir a cortes adicionais de oferta, propostos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para estabilizar os mercados da commodity.
De acordo com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o governo federal não vai adotar nenhuma medida emergencial neste momento, mas está estudando instrumentos que poderão ser aplicados em caso de variações abruptas do preço do barril do petróleo, tanto para cima quanto para baixo.
“Estamos observando alguns instrumentos que no futuro poderão ser aplicados, mas não no caso particular do que está acontecendo no dia de hoje”, disse o ministro, após participar do Seminário Empresarial Brasil-Estados Unidos, na Flórida, ao lado de Bolsonaro.
Albuquerque declarou que a Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) é um dos componentes desses instrumentos, assim como o PIS/Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
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Presidente Jair Bolsonaro, alega ainda que a tendência é que os preços dos combustíveis caiam nas refinarias (Marcos Corrêa)



