Uma das medidas defendidas pelo prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), para amenizar os impactos econômicos durante a pandemia, foi a impressão de dinheiro por parte do Banco Central (BC). A declaração foi feita o início de março e foi criticada por alguns grupos da sociedade campo-grandense. No entanto, o ministro da Economia Paulo Gudes, admitiu nesta quinta-feira (30), em audiência pública no Congresso Nacional, que o BC pode sim emitir mais moeda.
Pouco tempo depois da fala de Marquinhos, a “solução” também passou a ser defendida por vários economistas do país, entre eles, um dos mais renomados do setor e ex-presidente do BC, Henrique Meirelles. Já Guedes, durante sua fala, explicou que a tomada de decisão pode sim estimular o setor econômico e, que “um bom economista, não tem dogmas”.
“Se cair em uma situação em que a inflação vai praticamente a zero, os juros colapsam, e existe o que a gente chama da armadilha da liquidez, tecnicamente o Banco Central pode, sim, emitir moeda e pode sim, recomprar dívida interna. Se a taxa de juros for muito baixa, ninguém quer comprar título longo e aí pode monetizar a dívida sem que haja impacto inflacionário. Estamos atentos a todas as possibilidades”, disse.
A emissão precisa ser autorizada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), hoje composto por Guedes, pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto e pelo secretário de Fazenda do Ministério da Economia,Waldery Rodrigues Júnior.
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A declaração foi feita o início de março e foi criticada por alguns grupos da sociedade (PMCG/Divulgação)



