Com a realização do leilão da Rota da Celulose, realizado na última segunda-feira (5), o Mato Grosso do Sul vai receber um robusto pacote de investimentos em infraestrutura viária. Ao todo, R$ 10 bilhões serão aplicados pela iniciativa privada em 870,3 quilômetros de rodovias federais e estaduais, com foco na melhoria da logística, segurança e qualidade de vida na região conhecida como Vale da Celulose.
A concessão abrange trechos das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395, além das federais BR-262 e BR-267. O contrato com a empresa vencedora do leilão — o Consórcio K&G — prevê recuperação, operação, manutenção, conservação, implantação de melhorias e ampliação da capacidade das vias ao longo de 30 anos.
“A Rota da Celulose possui rodovias federais e estaduais que atravessam uma das regiões que mais cresce no Estado, com aportes significativos de indústrias e empresas. O leilão foi um sucesso absoluto, com quatro grandes grupos participando”, destacou o governador Eduardo Riedel.
"Esta concessão vai alavancar o desenvolvimento do nosso Estado. Isto demonstra que Mato Grosso do Sul tem grandes oportunidades para diversos segmentos da economia", completou Riedel.
Um dos principais trechos beneficiados será a BR-262, que liga Campo Grande a Três Lagoas, passando por Ribas do Rio Pardo e Água Clara. A chegada da fábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, aumentou significativamente o tráfego na região, tornando o trânsito mais lento e perigoso. A nova concessão promete mudar esse cenário, com obras que darão mais fluidez e segurança ao tráfego.
Três Lagoas, outro polo industrial do Estado, também será impactada positivamente. A cidade, que já abriga a fábrica da Eldorado Celulose — fruto de um investimento de R$ 6,2 bilhões —, recebe diariamente motoristas e caminhoneiros de todo o país. Com a melhoria das rodovias, espera-se uma redução no tempo de viagem e maior conforto aos usuários.
Além de facilitar o escoamento da produção industrial, as melhorias terão impacto direto na vida dos moradores, produtores, empresários e comerciantes da região. A expectativa do governo estadual é de que as intervenções consolidem o Vale da Celulose como um dos principais corredores logísticos do Centro-Oeste.
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