
O final do ano passado foi traumático para Junior Cigano. Ídolo do esporte e campeão dos pesos pesados do UFC, o catarinense radicado em Salvador acabou perdendo seu cinturão com uma verdadeira surra de Cain Velasquez, desencadeando uma tempestade de críticas que foi finalmente dissipada no último sábado, no UFC 160.
Não foi uma luta fácil, mas Cigano teve uma atuação sólida. Mark Hunt mostrou porque é famoso por suas mãos pesadas e por sua grande resistência. O primeiro golpe dado foi do neozelandês, balançando o brasileiro. Mas em seguida, Cigano acertou um cruzado na orelha de Hunt, que voou ao chão. Qualquer outro teria ficado por ali mesmo.
Não foram poucos os ataques ouvidos por Cigano após a derrota para Cain vindo de parte de fãs de MMA. Luta comprada, entregou o resultado, subiu no salto, queria apenas o dinheiro, entre tantas outras barbaridades foram ditas sobre ele nas redes sociais e em comentários em blogs e nas notícias sobre o assunto.
Mas Junior deu um show de MMA contra Hunt: (1) Na inteligência de, nos momentos em que o rival estava apertando o passo, bater e sair e até mesmo levar o combate para o chão, o que é pouco usual em seu jogo; (2) Ao arriscar o belo chute rodado que nocauteou o neozelandês já nos derradeiros segundos de luta, assombrando a todos que acompanhavam o evento.
Claro que a sombra de sua derrota para Velasquez continuará até a terceira luta entre eles, que já foi confirmada por Dana White para o segundo semestre. A grande atuação que Cigano deve ajudar a encerrar com uma enorme gama de desconfianças, mas 100% delas sumirão apenas em caso de vitória no desempate contra o norte-americano.
E vamos para a oitava trilogia do UFC
Faz pouco menos de dois anos que o UFC teve sua última trilogia, a terceira luta entre os mesmos rivais. Foi o nocaute de Frankie Edgar sobre Gray Maynard, valendo o cinturão dos leves no UFC 136 em outubro de 2011. Mas será Cigano x Velasquez 3 que ressuscitará a tradição das lutas em série do evento.
Essas trilogias, dentro do Ultimate, se tornaram muito famosas no início dos anos 2000, quando o evento não estava muito bem das pernas e o Pride estava voando no Japão. As trincas de lutas entre os grandes nomes do UFC na época era uma boa maneira que a franquia achou para tentar se manter atraente com o público antes do boom da última década.
Dana White não conseguia esconder a satisfação de anunciar a primeira grande trilogia dos últimos anos, valendo cinturão. Era como se ele revivesse o tempo em que Randy Couture, Chuck Liddell e Tito Ortiz seguravam na unha, e na porrada, o que viria a ser o maior evento de MMA do mundo.
Via Uol
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