O médico que teria desacato militares do Corpo de Bombeiros não será punido segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). Por meio da assessoria, foi informado de que não cabe punição ao médico, pois segundo colegas, ele apenas estava cumprindo com o seu trabalho e não desacatou os militares.
O fato aconteceu na manhã desta sexta-feira (5) na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon. Em nota a secretaria contou que a informação repassada para a Sesau foi de que o Corpo de Bombeiros teria chegado na UPA, e como de praxe o médico foi vai até a viatura para avaliar o paciente antes de desce-lo. Porém no momento da chegada dos bombeiros o plantonista estava entubando uma paciente, também em estado de emergência, com suspeita da gripe HIN1.
“Uma técnica em enfermagem disse aos militares que eles deveriam esperar um pouco, mas sem aceitar a orientação, eles retiraram a vítima da ambulância. O indivíduo socorrido pelos bombeiros estava muito agitado e segundo o médico, ele não poderia ficar no local, porque estava trazendo risco aos outros pacientes”, complementou a nota.
O médico não aprovou a atitude dos militares e disse que, quem decide as prioridades no posto de saúde seria o próprio médico. Isso gerou uma discussão entre eles e os soldados do Corpo de Bombeiros e o médico acabou detido por desacato.
Processo administrativo
De acordo com a Sesau, um processo administrativo será aberto para levantar os problemas que aconteceram entre o médico e soldados do Corpo de Bombeiros. O processo será aberto também para ajustar a forma de como os médicos e bombeiros deverão agir em casos parecidos.
A assessoria informou que, vai elaborar um documento com todas as normas com os procedimentos a serem tomados, desde a chegada da viatura até a entrega dos pacientes nas unidades. Esses procedimentos devem evitar novos conflitos nas unidades de saúde de Campo Grande, afirma assessoria da Sesau.
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