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"Em Dourados, centro médico não tem médicos", diz MP

Os Promotores de Justiça constataram, entre outros problemas, a ausência de médicos no local

02 junho 2017 - 14h49Da redação com assessoria

Em diligência, realizada na última segunda-feira (29/5), o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, representado pelos Promotores de Justiça Etéocles Brito M. D. Júnior e Ricardo Rotunno, titulares da 10ª e 16ª Promotoria de Justiça, respectivamente, estiveram no Centro de Atendimento à Mulher (CAM) e no Posto de Assistência Médica Atendimento (PAM) para verificarem o funcionamento das unidades, e a rotina dos médicos/enfermeiros que atendem no local.

Durante a diligência ao CAM, os Promotores de Justiça constataram a ausência de médicos no local, bem como a folha de frequência, de um médico, que se encontrava preenchida integralmente, sendo que o profissional, naquela data, encontrava-se de férias, inclusive viajando para fora do País.

Foram localizadas, ainda, outras fichas que não continham nenhum tipo de assinatura ou controle de horário do médico, que seriam preenchidos em um único momento, antes de encaminhar para a secretaria, o que indica a total falta de controle quanto a efetiva prestação de serviços médicos. Além de, outra lista de frequência que, já estava totalmente preenchida, com os horários de entrada e saída dos médicos, mesmo antes de finalizar o mês.

Conforme os Promotores de Justiça, a coordenadora do Centro de Atendimento à Mulher, revelou que os médicos lotados na unidade, não comparecem todos os dias para atendimento e, quando vão, atendem um número determinado de pacientes, para finalizarem os atendimentos, ou seja, não cumprem o horário que deveriam.

Outra situação relatada pela coordenadora, foi a do médico urologista, que este não atende clinicamente nenhum paciente, apenas comparece ao CAM para realizar os procedimentos cirúrgicos conforme sua disponibilidade particular.

PAM

Durante a diligência realizada ao Posto de Assistência Médica (PAM), os Promotores de Justiça Etéocles Brito M. D. Júnior e Ricardo Rotunno, também encontram irregularidades no controle de ponto dos médicos que atendem no local. A lista de frequência já estava integralmente preenchida, com os horários de entrada e saída dos médicos, até o dia 31/05/2017, sendo que, a diligência foi realizada no dia 29/5/2017.

Foram localizadas, ainda, outras fichas do mês de maio que não continham nenhum tipo de assinatura ou controle de horário do médico, que seriam também preenchidos em um único momento, antes de encaminhar para a secretaria, o que indica a total falta de controle quanto à efetiva prestação de serviços médicos.

Para os Promotores de Justiça, essas constatações demonstram a total falta de organização da coordenação, não só quanto aos pontos, mas também de outros documentos sensíveis ao funcionamento do local, tanto que quando solicitados, não foram de pronto encontrados.

A recepção do local, encontrava-se lotada de pacientes aguardando atendimento.

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