A tão aguardada fumaça branca subiu da chaminé da Capela Sistina nesta quinta-feira (8), indicando ao mundo que os cardeais reunidos em conclave escolheram o novo líder da Igreja Católica. O eleito, adotou o nome de Leão XIV, tornando-se o 14º pontífice da história a assumir esse nome.
A escolha de "Leão" atualiza a lista de nomes mais comuns entre os papas, agora o nome passou a frente de "Inocêncio" e empatou com "Clemente" como o quarto mais utilizado.
A tradição de adotar um novo nome remonta ao século VI, e simboliza a nova missão espiritual do pontífice. A escolha costuma refletir admiração por papas anteriores, santos ou figuras bíblicas.
No momento em que o novo papa atinge os dois terços dos votos exigidos, o cardeal decano pergunta: "Quo nomine vis vocari?" ("Como quer ser chamado?"). A resposta marca simbolicamente o início de seu pontificado.
A escolha de Leão XIV remete a um nome carregado de história, usado por figuras como Leão I (440461), que enfrentou Átila, o Huno, e Leão XIII (18781903), conhecido por seu engajamento social e pela encíclica Rerum Novarum, que abordava os direitos dos trabalhadores.
Os nomes mais usados por papas na história
João 21 vezes
Gregório 16 vezes
Bento 15 vezes
Leão e Clemente 14 vezes
Inocêncio 13 vezes
Pio 12 vezes
Apesar dos números, nem sempre as designações seguem uma contagem precisa. O caso mais emblemático é o de "João": oficialmente houve 21 papas com esse nome, mas o último foi João XXIII (19581963).
A contagem ignora o João XVI, considerado antipapa, e pula diretamente do João XIX para o João XXI, por erro histórico.
Situação parecida ocorre com Bento, cujo último ocupante foi Bento XVI (20052013). O número "X" é ignorado na contagem oficial por ter sido um antipapa.
Significados e inspirações
A escolha do nome papal é profundamente simbólica. Em 2013, por exemplo, Jorge Bergoglio tornou-se o primeiro a adotar o nome "Francisco", inspirado em São Francisco de Assis, após ser lembrado pelo cardeal brasileiro Cláudio Hummes: "Não se esqueça dos pobres".
A frase ecoou no novo pontífice, que declarou: "Quero uma Igreja pobre, e para os pobres".
Desde o século XVI, a maioria dos papas tem evitado usar seus nomes de batismo. O último a mantê-lo foi Adriano VI, em 1522. Antes dele, João II (533535) foi o primeiro a adotar um nome diferente, por achar que seu nome original, Mercúrio, evocava o deus pagão romano.
Além dos nomes mais frequentes, a história também registra escolhas raras, como Simplício, Zacarias e Teodorico, utilizados apenas uma vez.
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