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Acusados de matar e enterrar homem em Sidrolândia irão a júri popular

A vítima foi morta com violência extrema e enterrada no próprio terreno onde morava

18 julho 2025 - 11h11Vinícius Santos
Dr Canela

A juíza Larissa Ribeiro Fiuza, da Vara Criminal de Sidrolândia, decidiu que Otávio Miguel Santos de Souza, Jailson da Conceição do Nascimento, Natally Machado da Silva e João Pedro Lopes devem ser julgados por júri popular. Eles respondem pelo homicídio de Magno Fernandes Monteiro, de 40 anos, e pela ocultação do cadáver da vítima.

O crime aconteceu no bairro São Bento, na cidade de Sidrolândia, entre abril e novembro de 2023, em dia que não pôde ser identificado com exatidão. Segundo a investigação, Magno foi morto com golpes de martelo e facadas, em um ataque considerado cruel e sem chance de defesa para a vítima. Após o crime, os acusados enterraram o corpo no terreno da própria vítima.

De acordo com os autos, Magno estava desaparecido desde novembro de 2023. O pai da vítima registrou um boletim de ocorrência no dia 18 daquele mês. A partir daí, a polícia iniciou as investigações e passou a suspeitar de João Pedro, que tinha desavenças com Magno.

Em fevereiro de 2024, Natally, namorada de João Pedro, procurou a polícia e denunciou o companheiro por violência doméstica e estupro. Na ocasião, ela revelou que João Pedro a ameaçou, dizendo que faria com ela o mesmo que fez com Magno. Ainda segundo o relato de Natally, ele a arrastou pelos cabelos até o local onde o corpo da vítima foi enterrado.

No dia 22 de maio de 2024, uma tia de Magno encontrou parte de uma ossada humana enquanto colhia mandioca no terreno que pertencia à vítima. A polícia foi acionada e confirmou que os restos mortais eram de Magno Fernandes Monteiro.

Com base nas provas, a polícia ouviu os acusados, que confessaram o crime detalhadamente. Eles contaram que a motivação seria a disputa pelo terreno onde moravam. Natally e Magno viviam em casas separadas no mesmo lote, e a convivência era marcada por brigas. João Pedro, namorado de Natally, decidiu matar Magno e chamou Otávio e Jailson para ajudar.

Na noite do crime, Natally avisou aos comparsas que Magno estava sozinho em casa. João Pedro golpeou a cabeça da vítima com um martelo. Otávio o imobilizou e Jailson desferiu facadas na região do abdômen. Depois, continuaram com os ataques e enterraram o corpo nos fundos do terreno, próximo a um pé de manga. Segundo a investigação, em outro momento, cavaram mais fundo e colocaram uma lona sobre o cadáver para tentar esconder melhor o crime. Após o homicídio, Natally limpou a casa da vítima.

Na decisão, a juíza afirmou:
"Presentes a prova da materialidade e os indícios suficientes de autoria ou participação, é o caso de submeter os réus ao julgamento pelo Tribunal Popular. Compete, portanto, ao povo da Comarca de Sidrolândia, por meio de seus jurados, a missão constitucional de julgar os presentes fatos."

Os acusados ainda podem recorrer da decisão.

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