A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) condenou nesta quinta-feira (14), Thiago de Assis Mathar, a 14 anos de prisão. Ele é o segundo réu julgado pelos atos golpistas de 8 de janeiro.
Os ministros seguiram voto proferido pelo relator, ministro Alexandre de Moraes, e entenderam que o réu cometeu cinco crimes: associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Também ficou definido que o condenado deverá pagar solidariamente com outros investigados o valor de R$ 30 milhões de ressarcimento pela participação na depredação.
O réu estava no Palácio do Planalto, onde foi preso pela Polícia Militar. Ele continua preso no presídio da Papuda, no Distrito Federal.
O entendimento pela condenação pelos cinco crimes foi acompanhado pelos ministros Cristiano Zanin, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Rosa Weber.
Nunes Marques só reconheceu a condenação pelos dois crimes patrimoniais e absolveu o acusado por golpe de Estado e violação do Estado democrático. André Mendonça e Luís Roberto Barroso condenaram por quatro crimes.
A defesa de Thiago Mathar declarou que ele não participou da depredação do Palácio do Planalto. Segundo o advogado Hery Waldir, Thiago estava se "manifestando pacificamente". Pela versão do defensor, ele não participou da depredação do Palácio e entrou no prédio para “se abrigar”.
Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 e acompanhe em tempo real todas as notícias. Para baixar no IOS, clique aqui. E aqui para Android.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Promotor investiga possível evolução patrimonial indevida do prefeito de Paranaíba

Ministério Público de MS terá gasto de R$ 673 mil com locação de veículos

Gastos com diárias do MPMS caem 11,8% em maio, mas valores ainda superam R$ 326 mil

Acusado de atirar contra três irmãos em Campo Grande é julgado nesta terça

Condenado por sonegar milhões, empresário é preso pela PM em Campo Grande

Derramamento de 15 mil litros de agrotóxicos em Rio Brilhante é alvo de investigação

TJMS mantém condenação de fiscal que recebeu pagamento de tributo em conta própria

MP recomenda criação de lei para reestruturar Controladoria em Coronel Sapucaia

Veterinário que matou ex-cunhado a tiros em Campo Grande tem pena reduzida
