Nesta terça-feira (17), o julgamento de Jamil Name Filho, o "Jamilzinho", prossegue (2º dia) no Tribunal do Júri de Campo Grande. Acusado de ser o mandante do assassinato de Marcel Costa Hernandes Colombo, o "Playboy da Mansão", Jamilzinho participa do júri remotamente, da Penitenciária Federal de Mossoró, onde está preso.
O advogado de defesa, Pedro Paulo Sperb Wanderley, avaliou o primeiro dia de julgamento e destacou que está convicto da inocência de Jamilzinho. "Desde o início, Jamil nega qualquer envolvimento no crime. Não há provas que comprovem sua participação", afirmou Wanderley. Ele também comentou sobre o andamento do julgamento, dizendo que "o processo está dentro da expectativa, com testemunhas arroladas que já foram ouvidas anteriormente e que os jurados têm acesso ao processo."
Sobre o desentendimento entre Jamilzinho e a vítima ocorrido dois anos antes, Wanderley esclareceu que, embora a acusação use esse fato como motivo para o crime, "nenhum elemento do processo confirma essa alegação". Quatro testemunhas foram dispensadas devido a já terem prestado depoimentos na fase de instrução.
No mesmo julgamento, a defesa de Everaldo Monteiro de Assis, o policial federal também réu, foi representada por Jail Benites de Azambuja. O advogado declarou à imprensa que "os trabalhos do primeiro dia foram bem conduzidos" e que a expectativa é que o julgamento possa ser concluído até o terceiro dia. Azambuja enfatizou que não há provas contra seu cliente e que a escolha de acompanhar o julgamento remotamente visa evitar exposição pública desnecessária. "Everaldo acompanha o julgamento por videoconferência para proteger sua função atual como policial federal", explicou.
Yan de Assis, advogado de Rafael Antunes Vieira, ex-guarda municipal e réu no caso, comentou sobre o andamento do julgamento. Ele elogiou a condução do primeiro dia e afirmou que "a divisão dos dias para ouvir testemunhas ajudou a evitar o desgaste dos jurados". Assis garantiu que Rafael nunca confessou participação no crime e afirmou que a acusação de que ele teria escondido a arma usada no assassinato está vinculada a um bilhete específico. "A arma do crime não foi encontrada, e a discussão se concentrará na questão do bilhete", afirmou.
Marcelo Rios, também ex-guarda municipal e réu, nega envolvimento no homicídio. Seu advogado, Márcio Campos Widal, criticou a falta de acesso a provas importantes e afirmou que a defesa continua buscando a anulação do processo devido a essas questões. “Não tivemos acesso aos dados telemáticos, que são essenciais para contestar as acusações,” disse Widal.
O julgamento pode ser adiantado e terminar na quarta-feira (18), devido à dispensa de testemunhas. A expectativa é que o tribunal continue a ouvir depoimentos e concluir o caso em breve.
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