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Justiça

Empresa "nega" produção de Fake News, mas confirma tratativa para contratação de atores

Assessora da campanha de Rose queria pessoas semelhantes a Beto, Riedel e Reinaldo; a Polícia Federal deflagrou operação e investiga. Entenda o caso

03 outubro 2024 - 20h08Vinícius Santos

Áudios vazados hoje nas redes sociais mostram que uma assessora da campanha de Rose Modesto (União), Iolanda Pereira de Araújo, teria buscado em uma empresa de mídia atores semelhantes a Beto Pereira, Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja (todos do PSDB).

A existência de vídeos que circularam na internet e contêm conteúdos pejorativos e negativos direcionados a Beto Pereira reforçam as suspeitas da campanha tucana, que chegou se a uma “fábrica de fake news”. A empresa TAG ME Mídias, confirmou em nota oficial as tratativas, ocorridas no dia 31 de agosto. A empresa alega que a contratação não se consumou e que não há ligação da TAG ME Mídias com a veiculação de fake news.

Os áudios, que podem ser acessados abaixo, contêm informações que reforçam as suspeitas de uma “fábrica” de Fake News que estaria operando em Campo Grande; só que agora tendo voz e áudio de funcionária de uma das campanhas, ouça:


A situação chegou ao poder Judiciário Eleitoral, que requereu atenção da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (3). A PF executou uma operação autorizada pelo TRE-MS, a pedido do PSDB e partidos aliados, contra essa suposta trama.

Envolvimento da TAG ME Mídias

Iolanda Pereira de Araújo teria 'cotado' junto a empresa TAG ME Mídias, também alvo da operação, solicitando a busca de atores com características físicas semelhantes a Beto Pereira. A assessoria jurídica da TAG ME Mídias confirmou o contato, mas destacou que não houve discussão sobre roteiro ou qualquer plano para veiculação de fake news. A nota da empresa afirma que a negociação não foi concluída e que a contratação de um ator nunca ocorreu. (leia ao final)

Operação - Durante as investigações, a PF teria identificado uma rede de colaboradores que atuavam na produção e disseminação de informações falsas, utilizando táticas de desinformação para influenciar o resultado das eleições 2024. Mandados foram cumpridos em vários endereços, incluindo as residências de Matheus dos Santos Lopez e Marcos Antônio Davalo Gimenes, além da sede da TAG ME Mídias.


As investigações continuam e os três envolvidos no esquema poderão enfrentar penalidades que variam de multas a sanções penais, dependendo da gravidade dos crimes identificados. Eles devem ser ouvidos em juízo de primeiro grau, conforme determinação do desembargador que autorizou a operação, e terão que explicar suas ações, se por convicção pessoal ou a mando de alguém. Os dispositivos e documentos apreendidos passarão por perícia para a extração de possíveis provas.

Outro Lado

Tentamos estabelecer contato com Iolanda Pereira de Araújo a fim de obter um posicionamento, mas não logramos êxito. Também buscamos informações junto à assessoria de Rose Modesto, a qual afirmou estar analisando a situação e deve se manifestar em breve por meio de uma nota oficial.

Veja nota dos advogados da TAG ME Mídias:

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