A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (20), a 2ª fase da Operação Sisamnes e pode abalar as estruturas do Judiciário de Mato Grosso. A operação visa desarticular um esquema criminoso envolvendo a venda de sentenças, com lavagem de dinheiro e fraudes milionárias. A investigação começou em 26 de novembro de 2024, após a descoberta de um esquema de corrupção envolvendo decisões judiciais compradas e vendidas.
Segundo as investigações, os envolvidos realizavam sucessivas operações imobiliárias fraudulentas para ocultar a origem ilícita dos recursos utilizados na compra de imóveis de luxo e veículos.
Por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão, além de afastamentos imediatos de servidores do Poder Judiciário. Outras medidas incluem a proibição de contato entre os investigados, o bloqueio de R$ 1,8 milhão e o sequestro de imóveis adquiridos por um magistrado.
O nome da operação faz referência a Sisamnes, um juiz da mitologia persa que aceitou suborno para emitir uma sentença injusta durante o reinado de Cambises II. A ação foi autorizada pelo ministro Cristiano Zanin.
JD1 No Celular
Acompanhe em tempo real todas as notícias do Portal, clique aqui e acesse o canal do JD1 Notícias no WhatsApp e fique por dentro dos acontecimentos também pelo nosso grupo, acesse o convite.
Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 no iOS ou Android.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Ministério Público cobra preservação ambiental diante de ameaça ao Parque do Prosa

Acusado de matar em bar do Santa Luzia é absolvido pelo júri em Campo Grande

Justiça multa prefeito de Antônio João por evento de Páscoa em ano eleitoral

Justiça mantém ação contra empresário acusado de fraude em licitação

Licenciamento de software para o MPMS tem custo de R$ 3,9 milhões

Acusado de matar homem após confusão em bar na Capital é julgado

Prefeitura de Selvíria deve apresentar estudos sobre terceirização da saúde, diz MP

Prefeito e vice de Nova Andradina são cassados por fake news na campanha

Moraes diz que autoridades religiosas podem visitar presos do 8 de janeiro
