Patrícia Inserra, irmã de Erick Wagner Batista Inserra, que foi brutalmente assassinado a tiros em dezembro de 2020, aguarda com ansiedade o julgamento de José Bernardino Prado Lo Pinto, médico veterinário acusado de matar seu irmão. O julgamento está marcado para o dia 5 de fevereiro deste ano, no Tribunal do Júri de Campo Grande.
Em entrevista ao JD1 Notícias, Patrícia expressou sua esperança por Justiça, ressaltando que a dor da perda não diminui, mas a expectativa de um julgamento correto traz algum alívio, "É o mínimo que eu posso fazer pelo meu irmão. Eu espero que haja uma Justiça certa", afirmou.
O caso, que aconteceu na Travessa Dunas, no Bairro Monte Castelo, em Campo Grande, ainda é marcado pela revolta de Patrícia com a liberdade provisória de José Bernardino, que chegou a ser preso, mas responde ao processo em liberdade, "Eu tenho meu irmão assassinado e morto, e é muito difícil saber dessa situação de liberdade, onde uma coisa tão bárbara foi feita", disse ela, destacando a falta de defesa de seu irmão, que foi alvejado por tiros.
Ela também se disse confiante nas ações da promotoria, que está à frente da acusação, e espera que o réu pague pelo que fez. "Que ele simplesmente pague o que ele fez, na forma da lei, nada mais que isso. Isso não trará meu irmão de volta, mas vai acalmar um pouco o coração da gente", afirmou Patrícia, lembrando da dor constante de não ter mais o irmão ao seu lado nas celebrações familiares.
Sobre a liberdade de José Bernardino, Patrícia criticou o impacto que essa decisão teve em sua vida e na de sua família, "A felicidade dele trouxe a infelicidade para a minha vida, custou a velhice da minha mãe, custou meus planos com meu irmão", disse emocionada. Ela acredita que a felicidade do réu está marcada pelo sangue de seu irmão e espera que ele compreenda o peso de suas ações.
A motivação para o homicídio, conforme o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), teria sido desavenças financeiras envolvendo negócios no setor pecuário entre o acusado e a vítima.
O julgamento ocorrerá de forma presencial e será aberto ao público. Durante a sessão, os jurados decidirão sobre a culpa ou inocência de José Bernardino, com base nos argumentos apresentados pela defesa e pela promotoria.
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