Ao todo, 82 homens e mulheres da Força Nacional estão em Corumbá para reforçar o combate aos incêndios no Pantanal de Mato Grosso do Sul. As equipes do Rio Grande do Sul, formadas por 42 integrantes, chegaram na tarde desta sexta-feira (29) e se juntaram aos outros integrantes que estavam na região pantaneira desde quinta-feira (28), vindos do Distrito Federal e do Tocantins.
Todos vão atuar sob orientação do SCI (Sistema de Controle de Incidentes), que tem sede em Campo Grande e já vem coordenando as ações do Corpo de Bombeiros no Pantanal.
As equipes de fora se juntam agora ao efetivo local a partir da cidade de Corumbá e das 13 bases avançadas espalhadas pelo bioma, reduzindo assim o tempo de resposta do combate aos incêndios florestais. Mais de 400 bombeiros militares de Mato Grosso do Sul foram mobilizados para o Pantanal desde o início das operações em abril deste ano.
"A chegada da Força Nacional vai agregar ao trabalho que já está sendo efetuado há mais de 90 dias aqui no nosso Estado. Eles serão empregados nas nossas guarnições", disse o coronel Frederico Reis, comandante do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul.
O reforço faz parte dos pedidos do Estado à União para ajudar no combate às chamas que já queimaram 520 mil hectares no Pantanal sul-mato-grossense só em 2024. Na semana passada foram enviadas aeronaves do Governo Federal para Corumbá e ontem a cidade recebeu a visita das ministras Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Marina Silva (Meio Ambiente).
Após sobrevoarem a região pantaneira junto com o governador Eduardo Riedel, as representantes do Governo Federal anunciaram a chegada da aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) KC-390 Millennium, com capacidade de carregar 12 mil litros de água e a mobilizacão de 280 pessoas do governo federal, do Ibama e do ICMbio.
Na ocasião, Simone Tebet garantiu que não vai faltar orçamento do governo federal para a guerra contra o fogo e o governador Eduardo Riedel defendeu o uso eficiente dos recursos.
Ambas as ministras elogiaram o planejamento, a organização e a antecipação do Governo de Mato Grosso do Sul que, em parceria com órgãos do governo federal e das brigadas, impediram um avanço ainda maior das queimadas, diante do cenário de escassez hídrica e seca severa.
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