Menu
Busca terça, 21 de março de 2023
(67) 99647-9098
Águas - Março23
Política

Dilma diz que é alvo de farsa em carta a senadores da Comissão do Impeachment

06 julho 2016 - 14h29Agência Brasil

A presidenta afastada Dilma Rousseff afirmou nesta quarta (6), em carta de defesa enviada à Comissão Processante do Impeachment no Senado, que é uma mulher honesta e prometeu lutar com todos os instrumentos legais de que dispõe para exercer seu mandato até o fim. Ela preferiu não comparecer à reunião do colegiado destinada a ouvi-la e foi representada pelo seu advogado, José Eduardo Cardozo que leu o documento de 28 páginas.

Dilma repetiu palavras do seu último discurso no Palácio do Planalto antes de ser afastada do cargo – em 12 de maio – ao dizer que o destino sempre lhe reservou grandes desafios. “Alguns pareciam intransponíveis, mas eu consegui vencê-los. Já sofri a dor indizível da tortura, já passei pela dor aflitiva da doença e hoje sofro a dor igualmente inominável da injustiça”.

Erros

No depoimento enviado por escrito, Dilma admite que cometeu erros, mas diz que jamais foi desonesta. “Na minha vida, os que me conhecem sabem que incorri provavelmente em erros e equívocos, de natureza pessoal e política. Errar, por óbvio, é uma decorrência inafastável da vida de qualquer ser humano. Todavia, dentre estes erros, posso afirmar em alto e bom som, jamais se encontrará na minha trajetória de vida a desonestidade, a covardia ou a traição. Jamais desviei um único centavo do patrimônio público para meu enriquecimento pessoal ou de terceiros. Jamais fugi de nenhuma luta, por mais difícil que fosse, por covardia. E jamais traí minhas crenças, minhas convicções, ou meus companheiros, em horas difíceis”, destacou.

Chantagem

Dilma diz ainda que está sendo processada por não ter dado apoio para o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se livrar de processo no Conselho de Ética da Casa. “Sou alvo dessa farsa porque, como presidenta, nunca me submeti a chantagens. Não aceitei fazer concessões e conciliações escusas, de bastidores, tão conhecidas da política tradicional do nosso país. Nunca aceitei a submissão, a subordinação e a traição dos meus eleitores como preço a pagar pelos acordos que fiz.”

A presidenta afastada afirma que está sendo julgada por não ter cedido à chantagem. "Este processo de impeachment somente existe por eu ter rechaçado o assédio de chantagistas."

Estação Criança

Deixe seu Comentário

Leia Também

Política
Projeto de Lei deixado por Amarildo Cruz será votado na Assembleia
Política
CPI do 8 de janeiro não consegue assinaturas mínimas no Senado
Política
Projeto proíbe cirurgia de mudança de sexo antes dos 21 anos
Política
Paulo Corrêa quer aprimorar parceria por energia fotovoltaica
Política
Flávio Dino vai ao RN acompanhar ações contra atentados criminosos
Política
Com ministra, Riedel reafirma compromisso com "paz no campo"
Política
Após cirurgias no coração, Zeca do PT recebe alta e volta para casa
Política
Ministro do Meio Ambiente norueguês visita o Brasil para discutir o Fundo Amazônia
Política
Nas redes sociais, presidente Lula lamenta morte de Amarildo Cruz
Política
Mundo político entra em luto pela morte de Amarildo Cruz

Mais Lidas

Polícia
Motorista de aplicativo é assediado por passageira "carente" na Capital
Geral
Servidores reclamam de marmitas com inseto e "azedas" no Hospital Regional
Polícia
AGORA: Acusado de assassinar a ex-mulher em Ribas do Rio Pardo é preso
Interior
Antes de ser morta pelo ex, Daniele publicou fotos curtindo show em Ribas