A greve dos motoristas do Consórcio Guaicurus afeta diretamente a economia de Campo Grande, especialmente a indústria de transformação. Levantamento do Observatório da Indústria da Fiems indica que as perdas podem variar de R$ 19 milhões a quase R$ 58 milhões por dia, dependendo do percentual de trabalhadores impedidos de chegar ao trabalho.
Baseado em dados da Pesquisa Industrial Anual (PIA) do IBGE, o estudo mostra que cada trabalhador da indústria de transformação em Mato Grosso do Sul produz, em média, R$ 3.500 por dia útil. A dificuldade de deslocamento impacta diretamente a produção.
Com cerca de 22 mil trabalhadores formais na indústria de transformação, a cidade pode registrar perdas de R$ 19 milhões se 25% da força de trabalho for afetada, R$ 38,5 milhões com 50% de ausência e até R$ 58 milhões caso 75% não consigam trabalhar.
Para o presidente da Fiems, Sérgio Longen, os números mostram a gravidade da situação. “Quando o trabalhador não consegue chegar à empresa, toda a cadeia produtiva é impactada, com reflexos sobre emprego, renda, arrecadação e competitividade da cidade”, afirmou.
Outros setores, como a construção civil, também enfrentam atrasos e prejuízos devido à paralisação do transporte coletivo.

Deixe seu Comentário
Leia Também

Em disputa entre Lula e Flávio Bolsonaro, presidente lidera segundo turno, aponta pesquisa

Moraes vota pela condenação de cinco réus por trama golpista ligada a Bolsonaro

VÍDEO: Papy fala sobre incapacidade da prefeitura e critica intervenção do Consórcio Guaicurus

Orçamento de Campo Grande para 2026 entra em votação na Câmara

Deputados estaduais apreciam 14 projetos em sessão da Alems

Moraes pede aos Estados Unidos extradição de Ramagem

Cristiano Carvalho é nomeado novo diretor-presidente da Fundect

Gilmar Mendes vota para derrubar dispositivos do Marco Temporal e cita omissão da União

Estudo aponta queda no debate político em grupos de WhatsApp


Greve inicou nesta segunda-feira (Foto: CUT/MS)




