Mato Grosso do Sul contabiliza, até o momento, duas denúncias referentes a assédio eleitoral. O número foi apresentado pelo Ministério Público do Trabalho durante a quinta-feira (19), em que divulgou o balanço das reclamações que foram recebidas no país todo.
No Brasil, já foram registradas 319 denúncias até a data de ontem. Com exceção do Amapá, todos os estados do país tiveram ao menos uma queixa registrada, com os campeões sendo Bahia com 45, São Paulo com 40, Paraná com 22 e Goiás com 20.
Ainda conforme o MPT, as denúncias apresentadas em Mato Grosso do Sul são únicas, ou seja, não tiveram reincidência desde o momento registradas no órgão.
Referente ao número nacional, a quantidade de denúncias é quatro vezes maior que o primeiro turno do ano de 2022, quando aconteceram as últimas eleições.
Para a Agência Brasil, o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, não acredita que as atuais eleições municipais venham superar o total das eleições gerais de 2022, que após o segundo turno totalizou 3.606 denúncias.
“Temos o primeiro turno com mais denúncias, mas não acredito que o segundo turno terá a mesma velocidade que teve no segundo turno da eleição anterior. Não há o ambiente daquele momento, a polarização não vai aumentar”, avalia o procurador.
O assédio eleitoral se caracteriza como a prática de coação, intimidação, ameaça, humilhação ou constrangimento associados a um pleito eleitoral, com o objetivo de influenciar ou manipular o voto, apoio, orientação ou manifestação política de trabalhadores no local de trabalho, ou em situações relacionadas ao trabalho.
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