O cuidado paliativo é uma abordagem que promove a qualidade de vida aos pacientes e seus familiares que enfrentam doenças graves, através da prevenção e alívio do sofrimento.
Entretanto, muitas pessoas associam esse cuidado diretamente ao término de vida – ideia que precisa ser desmistificada, pois esta prática também é indicada para indivíduos que possuem probabilidade terapêutica de cura e pode seguir em conjunto com tratamentos modificadores da doença, dentro de sua proporcionalidade.
Desde o diagnóstico de uma doença grave, ameaçadora à vida, o conhecimento sobre o assunto e o início de um acompanhamento em saúde, com as decisões inerentes a este processo, são muitas vezes vivências dolorosas para o paciente e a família. Isto porque, mesmo em fase inicial de doença, sem tantos sintomas físicos, há um importante impacto emocional, social e espiritual.
A carga emocional está relacionada com inúmeros sentimentos, dentre eles o medo, a tristeza e a insegurança.
O impacto social envolve todos aqueles próximos ao paciente, desde familiares, amigos e a comunidade, em razão das mudanças nas relações familiares, na vida social, nas atividades de trabalho e na vida financeira, incluindo custos adicionais ou necessidades de um cuidador.
Pela organização mundial de saúde (OMS), a integração precoce dos cuidados paliativos tem se tornado o novo modelo de cuidado, aplicado em conjunto com terapias que podem prolongar a vida do paciente, como quimioterapia ou radioterapia, e com investigações para compreensão e manejo de complicações clínicas dolorosas.
Assim, as metas do cuidado paliativo de melhorar a qualidade de vida através do manejo adequado de sintomas e suporte ao paciente e família representam indiscutíveis benefícios, que idealmente devem ser aplicadas durante a trajetória de uma doença, e não somente no final de vida.
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