Ficou para o dia 4 de abril a audiência em que seriam ouvidas quatro testemunhas de acusação no processo que apura se os irmãos Joesley e Wesley Batista usaram de informações privilegiadas (insider trading) para lucrar no mercado financeiro. As oitivas estavam previstas para a tarde de hoje (19) na Justiça Federal, em São Paulo, mas os advogados dos réus pediram o adiamento alegando que um deles era recém-nomeado e ainda não teve acesso aos autos.
O juiz Diego Paes Moreira decretou sigilo nas audiências. Segundo a procuradora Thaméa Danelon, duas das testemunhas que seriam ouvidas são integrantes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que trabalharam na apuração do ilícito administrativo, além de um delegado da Polícia Federal e um perito criminal que fizeram o laudo.
“Hoje [um membro da] a defesa do Wesley, um advogado que assumiu o caso há duas semanas, alegou que ingressou agora no caso e pediu prazo para se inteirar do processo. O Ministério Público se manifestou contra porque esse é um processo que já está se arrastando, mas infelizmente o juízo acatou o pedido e remarcou para outros dias”, disse a procuradora.
Os advogados e os réus, que entraram e saíram pela garagem do prédio da Justiça Federal, não falaram com a imprensa. De acordo com a procuradora, Joesley e Wesley deverão acompanhar todo o ato processual.
As testemunhas de defesa dos irmãos Batista serão ouvidas nos dias 9 e 10 de abril. Depois disso, os irmãos deverão também ser interrogados, mas a data ainda não foi marcada pela justiça.
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