O IGDI (Índice Geral de Desempenho Industrial), criado pelo Radar Industrial da Fiems é calculado com base nas pesquisas de Confiança e Sondagem Industrial, voltou a registrar aumento neste início de 2018, ficando acima dos 50 pontos.
De acordo com o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, em fevereiro, o Índice alcançou 52,8 pontos, indicando um aumento de 4,1 pontos na comparação com o mês de janeiro.
“Esse desempenho ocorreu, principalmente, pela elevação do número de empresas com produção estável ou crescente na passagem de um mês para o outro. Em fevereiro, 76,8% dos estabelecimentos se enquadravam nessa condição, contra 59,8% no mês anterior”, analisou Ezequiel Resende, completando que outra variável que contribuiu para a melhora observada foi a utilização da capacidade instalada que, na mesma comparação, foi de 66% para 69%.
Ele destaca que é importante ressaltar que no comparativo dos últimos 12 meses todas as variáveis que compõem o IGDI também apresentaram variação positiva. “O índice voltou a ficar acima dos 50 pontos, sinalizando que o desempenho, na média geral, foi positivo segundo a percepção dos empresários respondentes”, reforçou.
O Índice
O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial. “Na elaboração, foram selecionadas cinco variáveis - emprego, investimento, produção industrial, utilização da capacidade instalada e confiança – e todas com peso de 20% na composição do Índice”, detalhou Ezequiel Resende.
No caso do emprego na indústria, o IGDI utiliza o percentual de estabelecimentos que aumentaram o número de empregados, enquanto na parte de investimento o Índice leva em consideração a intenção de investimentos para os próximos seis meses. Já da produção é usado o percentual de indústrias com a produção estável ou crescente, da utilização da capacidade instalada se pega o percentual médio e da confiança a base é o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial.
O IGDI Fiems contou com a avaliação, validação e auxílio técnico do professor-doutor Leandro Sauer, da Escola de Administração e Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS). “O professor é matemático com atuação na utilização de métodos quantitativos em economia e tem comprovada experiência na elaboração e uso de indicadores sintéticos”, reforçou Ezequiel Resende.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Cartão de crédito lidera endividamento em Campo Grande, atingindo 68% das famílias

MS fecha parceria com Google para usar IA na educação, saúde, segurança e agronegócio

Receita alerta para falsas cobranças com nome e CPF do contribuinte

Consumidores da Capital terão 'Campanha Nome Limpo' para quitar contas de luz em atraso

Economia brasileira cresce 0,1% no terceiro trimestre

Levantamento da CNC aponta recuo do individamento das famílias em novembro

Mesmo com conta barata em dezembro, Energisa alerta para 'alto consumo' nas férias

Lideradas pelo cartão de crédito, compras natalinas devem movimentar R$ 194 milhões

Rio sedia 1ª Cúpula Popular do Brics para debater Sul Global







