A queda de 4,73% no custo da energia elétrica em janeiro deste ano foi o principal freio da inflação oficial (0,29%), medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Segundo o IBGE, o recuo das tarifas foi provocado pelo fim da cobrança do adicional de R$ 0,03 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido referente à bandeira tarifária vermelha patamar 1, que vigorava em dezembro.
A queda do preço da energia elétrica também foi impactada pela redução da alíquota do PIS/Cofins (Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) em algumas das regiões pesquisadas. Com uma inflação de 0,29%, o IPCA teve a menor taxa para meses de janeiro desde o Plano Real, iniciado em 1994.
Os gastos com habitação, que incluem a energia elétrica, tiveram uma deflação (queda de preços) de 0,85%. O grupo de despesas vestuário foi outro que acusou deflação (-0,98%).
Gasolina e etanol contribuem para queda da inflação
A alta de preços de 2,44% na gasolina foi a principal responsável pela inflação de 0,29% medida pelo IPCA em janeiro. Outro combustível cuja alta de preços impactou o IPCA foi o etanol, com aumento de preços de 3,55%.
Já os preços dos alimentos subiram 0,74% em janeiro, acima da alta de 0,54% de dezembro. O principal responsável por esse movimento foi a alimentação para consumo em casa, que passou de uma inflação de 0,42% em dezembro para 1,12% em janeiro.
Entre os alimentos que mais subiram de preços em janeiro estão o tomate (45,17%) e a batata-inglesa (10,85%).
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